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Opinião
08/06/2012 - 17h03
Teleatendimento remoto
Celeste Boucinhas
 
Uma alternativa para o estresse dos centros urbanos

De casa para o trabalho, do trabalho para casa. Em alguns centros urbanos brasileiros, o trabalhador chega a demorar até três horas nesse trajeto. Para fugir dessa combinação de cansaço e estresse muitas mulheres estão optando pelo teletrabalho remoto, uma espécie de call center que funciona na própria residência. É o que mostra recente levantamento realizado pela Home Agent, empresa que tem como principal diferencial o fato de seus operadores trabalharem em casa por meio de uma infraestrutura tecnológica que permite acesso aos sistemas, banco de dados e chamadas telefônicas remotamente.

Na maioria dos call centers tradicionais, o quadro de funcionários é formado por homens e mulheres e, geralmente, por jovens profissionais entre 18 e 25 anos, sendo porta de entrada para o segmento de telemarketing e, muitas vezes, o primeiro emprego. No levantamento da Home Agent, a grande maioria (95%) dos teleatendentes da empresa é constituída por mulheres sendo que 73% possuem um ou mais filhos.

Este é um tipo de negócio que permite à mulher que tem um filho ser inserida novamente no mercado de trabalho. E há muitas mães recentes que não abrem mão de ter mais tempo para ficar com o bebê. Até as gestantes são adeptas dessa modalidade de trabalho, assim como mulheres que precisam ajudar na renda da família. Além disto, a facilidade de levantar da cama, digitar uma senha para se conectar ao sistema e já começar a trabalhar por si só já seria uma grande vantagem. Significa aumento da qualidade de vida e da produtividade do trabalhador que não vai perder horas no trânsito. Mas, como o trabalho é realizado em apenas seis horas, seu poder de atração se torna ainda maior.

Para as companhias, trata-se de uma alternativa inovadora de serviço de call center com tecnologia, agilidade e bom atendimento, sem precisar investir grandes aportes em infraestrutura própria. Para o trabalhador, uma maneira de ganhar tempo e qualidade de vida, pois não precisa se locomover e ficar horas e horas no trânsito.

Além de trabalhar em casa, o teleatendimento remoto traz inúmeras outras vantagens para o trabalhador. Entre elas, flexibilidade para se organizar, ter tempo para o lazer, maior contato com a família, menor custo com transporte, alimentação e vestuário e redução do estresse causado pelos congestionamentos de trânsito. Além dessas, os colaboradores são remunerados normalmente, por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo uma remuneração mais competitiva se comparada à oferecida pelos contact centers tradicionais. Ganham a empresa e o trabalhador.


Nota do Editor: Celeste Boucinhas é sócia fundadora da Home Agent.

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