20/08/2025  21h25
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Crônicas
18/06/2012 - 15h00
Futebol e estrelismo
Maria Cândida Vieira
 

Eu não entendo quase nada de futebol, mas entendo que o excesso de individualismo pode ser extremamente negativo e levar a um estrelismo exacerbado. E essa febre do estrelismo está se tornando muito comum entre os nossos jogadores. Podemos constatar muito bem vendo os comportamentos de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e tantos outros. Não falo em Neymar, que ainda é muito jovem mas, que se não for bem orientado, pode incorrer nesse mesmo caminho: o do jogador-estrela, que joga para fazer espetáculo e pensa apenas em si, deixando o time de lado. Parece que virou moda bajular demais um jogador que começa a se destacar, dando-se muita ênfase ao talento e, lembremos bem, a grande maioria dos jogadores é de origem humilde, desacostumada a ser o centro das atenções. Antes de brilhar, ninguém olhava para eles, não é verdade? Não é fácil você, de repente, passar a ser assediado por fãs, clubes, empresas, programas de televisão e as sempre infalíveis "marias-chuteira".

O problema é que tanta bajulação pode levar os jogadores a confiar demais no próprio talento e no carisma e, nos tempos de hoje, tornou-se um hábito valorizar demais o talento e as aptidões naturais e desprezar o esforço e a determinação. Seria bom que todos lembrassem esses rapazes que talento, se é condição necessária para vencer, não é condição suficiente. Quem não conhece a fábula da lebre e da tartaruga? A lebre tinha mais talento mas, por confiar demais nele, perdeu a corrida. A tartaruga, com menos talento, venceu porque se esforçou. Muitos desses jogadores, em campo, vão fazer jogadas individuais, pensando mais em se destacar do que no seu time.

Futebol não é esporte para quem quer brilhar sozinho. Deve-se jogar pensando no time. Os jogadores andam sendo acometidos por uma espécie de egoísmo. Em campo, eles pensam em jogar para ser as estrelas da partida e esquecem que estrelismo não marca gol nem leva um time à vitória. E vejamos o comportamento desses jogadores-estrela. Adriano, há tempos, não tem mais jogado nenhuma boa partida e Ronaldo Fenômeno, que ainda poderia estar jogando, aposentou-se após uma longa série de jogadas decepcionantes. Ronaldinho Gaúcho é um arrogante que adora promover baladas noite adentro e Neymar, que já é garoto-propaganda de várias marcas, precisa tomar cuidado e lembrar que um jogador não pode ser egoísta nem colocar seus desejos individuais acima das necessidades do time e das suas obrigações como profissional. Ser jogador de futebol é assumir um compromisso e treinar, pensar nos companheiros de time, respeitar o técnico e o contrato. Egoísmo faz tudo se atrasar e retroceder. Observemos a sociedade das abelhas. Por que as colmeias funcionam tão bem? Porque todas as abelhas trabalham juntas. Assim devem ser os times de futebol.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "CRÔNICAS"Índice das publicações sobre "CRÔNICAS"
31/12/2022 - 07h23 Enfim, `Arteado´!
30/12/2022 - 05h37 É pracabá
29/12/2022 - 06h33 Onde nascem os meus monstros
28/12/2022 - 06h39 Um Natal adulto
27/12/2022 - 07h36 Holy Night
26/12/2022 - 07h44 A vitória da Argentina
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.