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Opinião
07/07/2012 - 12h05
Mulher e trabalho escravo
Francisco Antonio Feijó
 
Sob a ótica de Gabriela e Rio+20

Neste momento, em que se discute o fim do trabalho escravo no mundo, a defesa da mulher e do menor, assistir à novela Gabriela nos traz tristes lembranças de um passado não tão distante, mas felizmente, já passado, de que no Brasil a mulher foi escrava de seu senhor, que a tinha como um objeto de prazer, usando-a quando e como queria, não permitindo que estudasse e tivesse cultura.

Essa rápida introdução tem o objetivo de registrar que, se naquela época, as mulheres tivessem a possibilidade de estudar e ir às faculdades, como hoje vão, com certeza o País registraria maior desenvolvimento social e econômico. Hoje, as colegas do sexo feminino lutam lado a lado, com colegas do sexo masculino, disputando os espaços existentes e os que surgirão com certeza, alavancando ainda mais o crescimento do País.

Assisti, um dia desses, a um capítulo dessa novela, que mostra do que somos capazes em tecnicidade e competência cênica, e fui obrigado a sorrir, ao verificar como era e como mudou a situação da mulher.

Dizia a filha ao pai - “Meu pai, eu quero ir para Salvador e entrar na faculdade“. O pai respondia: - “Mulher não precisa estudar, deve casar e cuidar do marido”.

Imagine se à época essa moça tivesse ingressado na faculdade e concluído o curso que pretendia fazer? Certamente o Brasil teria alcançado, muito antes, o patamar que hoje ocupa, pois estaria com um contingente feminino de profissionais liberais ainda maior, dando a sua inestimável contribuição à sociedade.

Felizmente, nos dias atuais, o Brasil já virou essa página triste de sua história, e nos permite assistir à Gabriela e rever tudo o que aconteceu e lamentar aquela época e as oportunidades perdidas.

Não obstante, em muitos países do mundo, principalmente no continente africano, ainda existem povos para os quais a mulher continua sendo uma escrava, uma “coisa“ que se troca por alguma “outra coisa” e que não se lhe permite que tenha ou sinta prazer e viva e não seja escondida e usada ao bel-prazer por seu “dono”.

Isso tudo vem à baila, quando termina a Rio+20, onde o assunto trabalho escravo foi debatido e se tentou encontrar um lugar comum para diminuir as distâncias entre o primeiro e o terceiro mundo, enquanto em outro lugar do planeta mulheres desnudam os seios em sinal de protesto.

Coisas da vida, mas a Gabriela com certeza justifica tudo isso. É importante a reapresentação da novela, para eliminar de uma vez e para sempre no mundo, a agressão à mulher e ao menor, permitindo que a instrução possa ser adquirida por todos que a queiram, afinal são inúmeros os exemplos de profissionais liberais do sexo feminino, vitoriosas, como os colegas do sexo masculino.


Nota do Editor: Franciso Antonio Feijó é presidente da Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL.

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