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Medicina e Saúde
18/07/2012 - 10h02
Chiclete da beleza pode ter risco
 
 
O silício contido na goma pode melhorar a aparência, prevenir osteoporose e aterosclerose, mas tem restrições de uso. Saiba porque

Não é uma balinha não. Um dos mais recentes nutricosméticos anunciados no mercado, o chiclete da beleza enriquecido com 10 mg de silício, apesar de doce não pode ser usado indiscriminadamente. De acordo com a dermatologista Pietra Martini da clínica Priméra é preciso ir com calma. Ela diz que só depois dos 25 anos é que a derme começa a perder o silício. A substância ativa a formação de colágeno, elastina e fibroblastos. Por isso, garante que a pele fique firme e viçosa.

Dependendo dos hábitos, esta perda é mais lenta. É o caso, observa, de quem tem o hábito de usar hidratante com filtro solar durante o dia e creme noturno com ácido retinóico ou similar. Esses cuidados, uma alimentação equilibrada, fazer exercícios físicos e passar longe do cigarro adia as rugas e a flacidez.

Pietra diz que a indicação do suplemento depende de variáveis da saúde de cada pessoa, além do aspecto da pele. Por exemplo, afirma, pessoas que já tiveram pedra nos rins, fazem uso contínuo de corticóide para tratar doenças autoimunes e homens com alterações na próstata podem ter problema com o novo nutricosmético. Isso porque o silício também participa da reconstituição dos minerais, entre eles o cálcio. Por isso, observa, pode provocar pedra nos rins, sobrecarregar as glândulas supra renais e agravar a hiperplasia prostática se for usado sem acompanhamento.

A médica destaca que após a menopausa a reposição entre mulheres tem um efeito benéfico sobre os ossos, por facilitar a absorção do cálcio. O estímulo da produção de elastina também fortalece o cabelo que nesta fase se torna mais fino e quebradiço por causa das alterações hormonais.

A especialista diz que para saber se o chiclete está liberado é necessário observar sinais de falta do silício: pele ressecada, cáries, unhas e cabelo quebradiços. Como outros fatores também influem nestas alterações é prudente fazer exame de sangue para checar a carência antes de qualquer suplementação para evitar complicações.

Outros benefícios

Pietra diz que o benefício do suplemento de silício vai muito além da boa aparência.

“Pode melhorar a qualidade de vida de 3 em cada 10 brasileiros que têm hipertensão arterial” afirma. Isso porque, melhora a elasticidade das paredes das artérias, diminuindo simultaneamente o risco de infarto e derrame que são as principais causas de morte entre brasileiros.

Fontes

Ela diz que a substância pode ser encontrada em vários alimentos, mas a biodisponibilidade é baixa por ser um elemento instável e por isso de baixa absorção. Para reforçar um pouco o silício no organismo a recomendação é incluir na dieta aveia, cereais integrais, cavalinha, cogumelos e miúdos de frango. Todas as fontes quando ingeridas com cereais integrais têm maior absorção garantida pelas fibras, conclui.

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