Acabo de receber convite para um chá de bebê e fiquei pensando como estou longe dessas coisas... Ainda não tenho netos e pouco vejo nenês na intimidade. Não faço a menor ideia de como andam seus apetrechos. Há tempos já fiquei impressionada com os novos designs e o colorido das mamadeiras e chupetas. E os carrinhos, como mudaram! Lembro de quando tive meus filhos e precisei mandar fazer o colchãozinho do trocador (de fraldas) e adaptar potinhos para o algodão, água morna e o óleo de amêndoas necessários na hora da higiene. Naquela ocasião começaram a aparecer os lencinhos umedecidos para esta finalidade, que custavam muito caro, por isso eu os usava somente quando estava fora de casa. Ficavam na ‘pequena’ sacola que as mamães carregam para todo lado. Fraldas descartáveis também eram novidade e só encontrávamos melhor preço comprando grande quantidade em algumas lojas especializadas. E nem tinham elástico, desenhos e outros enfeites. Mas valia a pena, claro. Foi uma época de transição em que as fraldas de pano começaram a servir apenas para aparar regurgitações e limpar a boquinha dos bebês.

Estou aqui rindo ao pensar nas touquinhas de antigamente, redondinhas com renda nas bordas ou de tricô e pontudas, sempre presas com lacinhos. E os cueiros, então, que deixavam as crianças enroladinhas feito múmias...