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Opinião
24/07/2012 - 11h05
O lado masculino e feminino de cada um
Margareth Signorelli
 

Segundo Carl Jung todo homem tem seu lado feminino e toda mulher seu lado masculino, que, no caso das mulheres, foi muito reprimido até os anos 60. Após o movimento feminista, a partir dos anos 70, com todas as mudanças alcançadas pelas mulheres nos setores profissionais e pessoais, elas puderam mostrar quem realmente são e deixar fluir seus lados masculinos. Enquanto isso, os homens começaram a demonstrar seu lado mais afetivo e sensível. Quantas mudanças, quanta evolução.

Por outro lado, hoje em dia, pelo fato dos homens e mulheres manterem as duas energias e serem tão auto-suficientes, às vezes, acreditam que não precisam um do outro. As mulheres se mantêm sozinhas e os homens conseguem sobreviver sem a presença feminina em casa. Sexo não está mais diretamente ligado ao casamento e cada vez mais os casais que se casam, geralmente pela segunda vez, estão questionando a possibilidade de morarem em casas separadas.

Pensando que hoje em dia temos quatro pessoas em uma relação - cada um de nós com suas duas partes e querendo que cada uma seja respeitada e honrada de acordo com nosso modo de pensar -, precisamos saber como administrá-las, senão a guerra estará declarada. Apesar das relações parecerem ser de igual para igual, temos que saber que em romance os opostos se atraem e os iguais se repelem. Para que a relação funcione, apesar dos dois sexos presentes em ambos, temos que trabalhar nossa inteligência emocional para manter um relacionamento harmonioso e saudável, mas como?

Se cada um não tiver a consciência do seu papel, fizer sobressair o lado dominante do seu parceiro e ambos estiverem na mesma energia, a dinâmica será catastrófica. Se ambos estiverem na energia masculina, a relação não será mais do que uma discussão de diretores em uma empresa e, se estiverem na feminina, estaremos em um mundo de carências e emoções.

O que é preciso é estar alinhado com a vida que você quer ter e onde estão as suas ambições. Se você é uma mulher de carreira ou uma mulher com carreira. Se for uma mulher de carreira, precisa estar com um homem que a carreira dele venha em segundo plano e vice versa. Duas pessoas em que a carreira esteja em primeiro lugar são fábricas de sucesso profissional e financeiro, mas uma relação requer mais do que isso para ter o mesmo sucesso não é mesmo?

Uma empresa tem um presidente e um vice e isto é um fato, mas preciso deixar claro que não importa quem irá assumir a posição no topo da hierarquia que traz o status, a segurança, o dinheiro e logo abaixo a parte que traz a sexualidade, espiritualidade e a maior sensibilidade. O que é preciso é que entre os dois esta hierarquia seja definida, como nas empresas, senão o relacionamento não passará de uma briga de forças e poder e não chegará a lugar algum.

Este status precisa ser estabelecido em uma relação tanto quanto precisa ser estabelecido individualmente. Mesmo quando ainda não se tem um parceiro, precisamos saber qual papel na relação queremos ter para que tenhamos sucesso em nossas escolhas. Isto acontece no caso de mulheres que reclamam que não conseguem manter um relacionamento porque tem sua energia masculina tão presente que assustam seus companheiros. Mas qual seria a solução ideal?

Se conhecer profundamente e aceitar a sua energia dominante. Não existe nenhum problema em uma mulher tomar a iniciativa, em dar o primeiro telefonema para um homem ou mesmo dar os primeiros passos para levar a relação para outro nível de intimidade, uma vez que sinta que a energia feminina do outro é dominante.

Caso a mulher escolha ter sua energia feminina dominante, deve deixar aflorar sua sedução e sensualidade para poder atrair o seu homem ideal.

Como nada é absoluto, eventualmente o casal negociará uma flexibilidade de energia dominante, afinal, as duas nos habitam e eventualmente precisam se manifestar.

O movimento feminino nos trouxe a liberdade de ser quem queremos, independente dos nossos genitais. Como Pat Allen, psicoterapeuta e expert em assuntos de relacionamento, diz: “isso não é um modo de ensinar um homem como ser homem e a mulher como ser mulher, é só um guia para ajudar os dois a entenderem, aceitarem e escolherem a sua energia dominante para conseguirem se relacionar com liberdade e aceitação”.

Cada pessoa pode trazer predominantemente tanto o lado masculino como feminino para o relacionamento, o importante é o que seja mais confortável para você para que atraia alguém que traga também o seu melhor e juntos saibam administrar a riqueza de sermos seres humanos.


Nota do Editor: Margareth Signorelli (www.conexaocoach.com.br), coach de relacionamento com formação pelo ICI - Integrated Coaching Institute e especialização internacional em Relacionamento feita nos EUA pelo método Calling in “The One". Seu objetivo é auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e a quebra de obstáculos internos que impedem que o bem estar e o amor fluam livremente em suas vidas.

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