20/08/2025  15h05
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
03/08/2012 - 06h02
97% dos nódulos na tireoide não são câncer
 
 

Em 97% dos casos, a presença de um nódulo na tireoide não significa que a pessoa esteja com câncer. A doença é detectada, geralmente, em 3% dos casos. Dados do Instituto Nacional do Câncer revelam que esse tipo de câncer tem baixa ocorrência e costuma apresentar ótima evolução. Entretanto, pacientes com história de irradiação prévia na região do pescoço ou com histórico de doença tumoral tireoidiana na família deverão ser submetidas a uma pesquisa clínico-laboratorial e exames de imagem mais minuciosos.

De acordo com o médico radiologista Osmar Saito, do Centro de Diagnósticos Brasil - CDB (www.cdb.com.br), em São Paulo, distúrbios da tireoide podem ser diagnosticados por um simples exame de sangue em que são realizadas as dosagens dos hormônios tireoidianos T3 e T4, além do TSH - hormônio produzido pela hipófise e que estimula a tireoide a produzir seus hormônios. “Também poderá ser solicitada a dosagem de auto-anticorpos. Entretanto, quando o médico clínico ou o endocrinologista suspeitar da presença de nódulos, poderá sugerir a realização de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia”.

Como o Brasil tem proporções continentais e nem todos os centros diagnósticos podem contar com equipamentos de ponta e operadores bem treinados, há casos em que é preferível se concentrar nas características apresentadas pelo ultrassom para tentar selecionar os nódulos com risco aumentado para câncer.

“O sucesso do médico que realiza a ultrassonografia da tireoide está na realização desse procedimento com equipamento sensível e transdutor de frequência apropriada. É fundamental estar bem informado sobre a história clínica da paciente para ser objetivo quanto ao que procurar durante o exame, utilizando a técnica corretamente, produzindo boa documentação fotográfica e descrevendo as alterações significativas no corpo do laudo, principalmente os critérios necessários para análise do risco do nódulo tireoidiano. Esses passos certamente beneficiarão a paciente, bem como irão satisfazer as dúvidas e anseios do médico solicitante do exame”, diz Saito.

Inúmeros estudos mostram que as mulheres têm três vezes mais chances de desenvolver distúrbios da tireoide entre 30 e 40 anos, principalmente o hipotireoidismo. “Nesse caso, a glândula tireoide - que tem a forma de uma borboleta e está localizada logo abaixo da saliência conhecida como “pomo-de-adão” - passa a apresentar redução na quantidade de hormônio tireoidiano (T3 e T4), comprometendo diversas funções do organismo. Um diagnóstico preciso é fundamental para garantir melhor qualidade de vida às pacientes”, diz o especialista.

Fadiga, enfraquecimento das unhas, queda acentuada de cabelo, sonolência, ganho de peso, constipação e dor no corpo são alguns dos sintomas da doença, que variam de pessoa para pessoa. Algumas chegam a apresentar depressão e perda de memória. Com tantas manifestações distintas - que podem ocorrer isoladamente ou ao mesmo tempo - o diagnóstico preciso é cada vez mais decisivo para poder controlar o problema e seguir com um tratamento adequado.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.