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Medicina e Saúde
10/08/2012 - 12h10
Dieta influencia saúde dos ouvidos
 
 

Ter uma alimentação equilibrada e beber, no mínimo, dois litros de água por dia são hábitos fundamentais para a saúde geral do organismo. Mais do que garantir um corpo em forma, dar preferências às frutas, verduras e legumes na hora das refeições e evitar os exageros é essencial para ter ouvidos saudáveis. “A dieta pode favorecer a saúde da audição ou prejudicá-la. Os alimentos podem afetar o sistema auditivo de maneira direta ou indireta”, ressalta a otorrinolaringologista e otoneurologista Rita de Cássia Cassou Guimarães (canaldoouvido.blogspot.com).

Segundo Rita, os alimentos açucarados e salgados são grandes vilões dos ouvidos. Comer doces, bolachas recheadas, salgadinhos, embutidos, enlatados, congelados e outros itens ricos em açúcar e sódio desequilibra a endolinfa, líquido que preenche o labirinto, uma das estruturas do ouvido interno. “Este fluído tem como função manter o volume e os níveis adequados de electrólitos, como sódio, potássio e cloreto. O sal é uma das principais fontes de sódio e o seu consumo excessivo perturba os níveis da endolinfa”, explica a médica, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR.

Os doces são fontes ricas em açúcar e a flutuação dos níveis de glicose no sangue dificulta a passagem de nutrientes nos ouvidos. Além de afetar o correto funcionamento da audição, a ingestão excessiva de açúcar e sódio degenera as células com mais rapidez e pode desencadear o zumbido ou intensificar a sua percepção. “A perda auditiva e os sintomas da doença de Méniere, um distúrbio que afeta o ouvido interno e provoca danos na audição e no equilíbrio, também podem ser causados pelos erros alimentares cometidos diariamente”, esclarece a especialista.

Por outro lado, quando a alimentação não afeta os ouvidos de maneira direta, as suas consequências no organismo podem se refletir no sistema auditivo. Diabetes, hipertensão e outros problemas circulatórios são prejudiciais para os ouvidos. “As estruturas auditivas são muito delicadas. Qualquer alteração pode afetá-las e provocar danos irreversíveis, já que as células da região não são capazes de se recuperar de lesões e, quando morrem, o organismo não produz novas para repor”, enfatiza Rita, coordenadora do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido (GIPZ).

O excesso de gordura, cafeína e teína, presente principalmente no chocolate, café, refrigerantes a base de cola, chá preto, chá verde e chimarrão, pode provocar danos na audição. Quando o indivíduo sofre com zumbido, estas substâncias agravam o quadro. “Somente o médico pode relacionar a ingestão destes alimentos e bebidas com o zumbido. São feitos testes, eliminando alguns itens da dieta e analisando o comportamento do organismo. Se houver alguma alteração na ausência do alimento, como melhora do zumbido, o profissional irá indicar a dieta adequada para o paciente”, aponta.

Os mocinhos da história

Para manter os ouvidos com a saúde em dia, o ideal é manter uma alimentação equilibrada, que contenha nutrientes de todos os grupos alimentares. É fundamental evitar comidas e bebidas industrializadas e preparar refeições com alimentos naturais. “Porções de frutas e verduras devem estar presentes em todas as refeições. As substituições são sempre bem-vindas, mas não é preciso radicalizar. Comer uma fatia de pão e uma fruta é uma boa opção ao invés de cortar o carboidrato e depois ter uma crise compulsiva de comida”, observa.

Os alimentos naturais e integrais, produtos lácteos magros e as frutas e vegetais frescos ajudam a nutrir o corpo e podem prevenir males que afetam os ouvidos. “A água é de extrema importância, pois a hidratação garante o bom funcionamento do sistema circulatório. Sem contar que os fluídos do organismo precisam de água para serem produzidos. O acompanhamento de um nutricionista e de um otorrinolaringologista é indicado quando o problema auditivo está relacionado a alimentação”, acrescenta Rita, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.

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