O fenômeno climático El Niño está afetando boa parte do território brasileiro, principalmente na região norte e centro oeste. Na Amazônia, por exemplo, desde julho deste ano, a umidade relativa do ar tem caído com muita frequência. O ar seco proporciona cenário favorável ao aparecimento de algumas doenças, e de acordo com relatos de especialistas, no organismo humano, a reação pelo ar seco acontece no aparelho respiratório que fica mais sensível e propenso ao desenvolvimento de crises de asma, rinites e sinusites. Um hábito muito usado por muitos contribui para agravar esta situação: o uso de ar condicionado. O ar-condicionado é bastante utilizado para conter as altas temperaturas. O problema é que o aparelho proporciona as desvantagens do tempo seco de maneira artificial, porque a circulação de ar é impedida, explica Rui Dammenhain especialista em vigilância sanitária e saúde pública. O uso de vasilhas com água para amenizar a baixa umidade de um local fechado com ar-condicionado é um recurso que ajuda a amenizar a baixa umidade, assim como o uso de aparelhos chamados umidificadores, porém as pessoas, principalmente alérgicos, idosos e crianças, devem ingerir maiores quantidades de líquidos principalmente se forem fazer esforço físico, explica Dammenhain, que ainda adverte: atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol também devem ser evitadas no horário entre as 10h e 16. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a umidade relativa do ar vai continuar baixa nos próximos dois meses em grande parte do Brasil.
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