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Medicina e Saúde
29/08/2012 - 09h02
29 de agosto: Dia Nacional Sem tabaco
 
 
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia alerta para importância de conscientizar idosos sobre riscos do tabagismo

Hoje, quarta-feira, 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional Sem Tabaco. Um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil e do mundo. Com adeptos que vão de adolescentes a idosos, o consumo de cigarros e derivados afetam o organismo, sendo os impactos agravados com o passar dos anos e a idade do fumante. Pesquisa publicada nos Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz no início deste ano indica que a prevalência do hábito de fumar entre idosos é de 12,2%, número que aumenta com o envelhecimento da população.

Para o diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o geriatra Daniel Kitner, é preciso investir em políticas públicas de combate ao tabagismo também para os idosos. “Hoje há muitas campanhas educativas de combate ao fumo, mas sem enfoque direto nesta população”, ressalta.

Segundo Kitner, a estratégia de prevenção primária, ou seja, de evitar o início do fumo, é fundamental, mas a prevenção secundária, que promove interrupção do vício também. “Parar de fumar a qualquer momento da vida é positivo, pois acarreta redução dos riscos futuros. É preciso incentivar o combate ao tabagismo em qualquer idade, mas no caso dos idosos, muitos acreditam que por estar no fim da vida, o abandono do vício não fará mais diferença, mas faz”, adverte o geriatra.

O geriatra explica que os idosos que fumam, normalmente são tabagistas há anos, o que os deixa mais suscetíveis aos impactos do tabaco. “Demência, depressão e osteoporose, são algumas doenças geriátricas agravadas pelo tabagismo”, alerta Kitner. O tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, estômago, esôfago e bexiga, além de ser fator de risco de infartos e derrames. Afeta também a pele, que adoece mais e precocemente, ou seja, o aspecto envelhecido é antecipado. Os dentes são igualmente prejudicados, com grande chance de perdê-los. Paladar e olfato são comprometidos, já que a fumaça literalmente os queima, além da possibilidade de amputações, principalmente dos membros inferiores, por consequência de complicações vasculares provocadas pela toxicidade que eles contêm.

O geriatra reforça que é necessário motivar não somente o primeiro passo, que é o desejo efetivo de parar de fumar, mas também outras medidas como a prática de atividades físicas e até o acompanhamento médico, que poderá engajar o paciente em grupos de apoio além de serem prescritos medicamentos, se necessário.

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