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Opinião
07/02/2005 - 12h20
A Arca de Noé
Ronaldo Dias
 

"Deu no que deu! Na Copa do México, em 1970, contávamos 90 milhões em ação; hoje somos 180 milhões. Em 35 anos, pusemos um outro país em cima daquele..."

O texto é do Drauzio Varella - Folha de S. Paulo (Folha Ilustrada de 05/02/2005) comentando sobre o necessário controle da natalidade.

Nada mais certo. O controle das populações é importante para preservação de todas as espécies (não só a humana) que vivem em um mesmo ambiente. A humana, segundo Varella justifica-se pelos argumentos "econômicos" de quem pagará as "contas" ou seja, quem serão os pais das "crianças". As demais espécies (deveria ser) pelo equilíbrio ambiental. Ou seja, pela mãe natureza. Os humanos não controlam seu índice de natalidade por "n" motivos. Ignorância, religião, interesses políticos, políticas ocupacionais de espaços etc. Assim, neste descontrole, acabam por inúmeras formas, (direta ou indiretamente) com milhares de outras espécies. São inúmeros pesos, diversas medidas e, milhares de pontos de vista, sobre as justificativas. Quase todas de bons argumentos de sustentação. Menos uma. Desconheço trabalho científico que ampare a assertiva de que o bicho homem é capaz de dimensionar o tamanho ideal das populações que dividem com ele o planeta azul. Mesmo porque, por razões ainda desconhecidas, ações da própria natureza incumbem-se de determinados "extermínios" nas erupções vulcânicas, tsunamis, maremotos, terremotos, furacões etc. ou até mesmo pelo crescimento descontrolado de determinada espécie em detrimento de outra ou, dela mesmo (câncer). Assim, também podemos facilmente concluir, que trabalhos, campanhas, projetos e qualquer outra ação de reposição ou preservação de espécies não são eficientes, não atendem a nenhum estudo científico comprovado que o ampare ou o justifique. Eles são na verdade, uma transgressão a norma natural. As espécies estão desaparecendo? Sim! Sabemos porque. Alguns dos efeitos podem ser sentidos mas, muitos ainda são desconhecidos. A grande pergunta é: Quem saberia responder, qual o número ideal de cada espécie que habite ou faça parte, (com outras) do meio ambiente do planeta? Quem souber responder, terá lugar garantido na Arca do Noé. Os astronômicos recursos do Marketing sentimental da Petrolífera para persuadir criancinhas e, ingênuos distraídos, deveriam ser canalizados para a preservação da saúde de milhares de crianças, filhos da ignorância e da desinformação...

Continua Drauzio Varella: "Por desinteresse de todos nós, insensibilidade, ignorância ou covardia de nossos políticos diante da oposição da cúpula da Igreja Católica e da esquerda antiquada, o programa de planejamento familiar brasileiro - considerado pelos técnicos como um dos mais avançados do mundo - jamais saiu do papel.

Para citar um exemplo: ao chegar ao posto de saúde, toda grávida recebe a Cartilha da Gestante, um manual redigido pelo Ministério da Saúde com as orientações básicas para o pré-natal. Nele, está escrito que a mulher com pelo menos 25 anos e dois ou mais filhos tem direito de fazer laqueadura de graça, pelo SUS. Você sabia disso, leitora?... Até o fim deste ano, o projeto que o ministério lançará pretende atingir todas as mulheres na faixa etária de 12 a 49 anos. Serão investidos R$ 39 milhões na compra de pílulas anticoncepcionais, dispositivos intra-uterinos (DIU), diafragmas, pílulas do dia seguinte e anticoncepcionais injetáveis. Haverá ainda liberação de recursos adicionais com a finalidade de ampliar a rede hospitalar para a realização de vasectomias e laqueaduras, o lançamento de uma campanha publicitária para esclarecer os usuários dos serviços disponíveis e o envolvimento dos agentes do Saúde da Família, que prestam assistência direta de casa em casa através de um dos mais eficazes de nossos programas de saúde.

Bom demais para ser verdade? Pode ser, mas ao propor um plano abrangente para atacar talvez a maior de nossas chagas sociais, o Ministério da Saúde merece um voto de confiança e o apoio de todos.

O apoio deve vir sob a forma de participação social. É preciso popularizar os métodos de contracepção nas escolas, nas associações de moradores, nas empresas, em nossas casas, nas unidades que prestam assistência à saúde e, principalmente, através dos meios de comunicação de massa. Sem mobilização da sociedade para exigir que as autoridades locais cumpram a orientação federal, de que servirão pílulas, diafragmas e dispositivos intra-uterinos estocados nos postos de saúde?

Está mais do que na hora de ignorarmos os irresponsáveis que se opõem ao acesso dos mais humildes ao planejamento familiar. Não é justo que nossas filhas e mulheres consigam estabelecer limites rígidos entre a vida sexual e a reprodutiva, enquanto as mulheres pobres são relegadas a ter um filho atrás do outro. Que futuro terá essa multidão de crianças concebidas por pais que não têm condições de educá-las?

O projeto concebido pelos técnicos do Ministério da Saúde para levar a contracepção a todas as mulheres férteis terá dificuldades logísticas de implantação, não resolverá sozinho o problema da gravidez indesejada, mas é um passo fundamental que merece ser aplaudido por todos os brasileiros preocupados com o país de nossos descendentes", termina.

A formula da criação aplicada em 7 dias é Dele. Não se atrevam!

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