Todos sentimos na pele os problemas com os serviços prestados pelas companhias telefônicas brasileiras. Esses problemas só tendem a se agravar, apesar das juras de amor promulgadas pelas empresas em suas recentes propagandas, que prometem mais qualidade e mais investimentos. O fato é que não há mágica. Para se ter qualidade, é necessário investimento constante. Isto é difícil acontecer, já que para atrair mais usuários, as operadoras prometem o que não conseguem entregar. Assim, elas postergam investimentos, pressionam os fornecedores e tentam cobrar o que podem dos usuários. Essa equação é bem complicada, mas não insolúvel. A concorrência entre elas é de fato baixa, uma vez que em suas regiões originais de concessão as operadoras são predominantes e respeitadas pelos concorrentes. De qualquer forma, será necessário que as empresas repensem suas estratégias e posicionamento de mercado, considerando que a qualidade - mesmo que com custo mais alto - tem mercado garantido entre os consumidores. Embora, em um primeiro momento, os consumidores optem por um concorrente não tão bom, porém barato, eles acabam com o tempo buscando serviços de comunicações melhores e mais confiáveis. Nota do Editor: Vladimir Ranevsky é fundador da Assessoria Empresarial (tpyxidhis.com.br), empresa especialista em consultoria, assessoria e implementação de soluções de Gestão, no Brasil e no exterior.
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