Acabo de saber, pelo Facebook, que um colega meu da Faculdade faleceu num acidente de moto. Consternada, penso em como devem ter sido seus momentos finais e espero que não tenha sofrido muito, mas que tenha morrido rápido.

As notícias da morte de alguém sempre nos lembram da nossa mortalidade e nos conscientizam da fragilidade desta vida. Há pouco tempo, eu estava pensando que minha vida nunca muda, que nunca me traz nada novo e, agora, sou surpreendida com uma trágica notícia, que me relembra do quanto a vida sempre nos traz surpresas, agradáveis ou tristes. É tolice pensarmos na vida como algo estático e que sempre permanece o mesmo.

Nós somos tolos em pensar que podemos controlar o que acontece. Por mais que planejemos, sempre há alguma coisa que escapa a nosso controle, o que mostra que não devemos conceber a vida de forma totalmente racional.

Tomara que ele estivesse feliz em seus últimos momentos, pouco antes do trágico acidente e que não tivesse problemas pendentes. Sua morte me faz ver que devo aproveitar a vida e que, já que não sei nem posso prever quando irei para o outro lado da vida, que eu corra atrás dos meus sonhos e faça o que me faz feliz enquanto estou aqui. Não estou abalada, apenas reflexiva. Acredito que até os piores acontecimentos possam nos trazer lições para que sejamos melhores e aprendamos a viver melhor.

Como acredito que há outra vida além desta, rezo para que ele tenha chegado lá em paz e feliz.