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Medicina e Saúde
30/09/2012 - 07h30
Diagnóstico de diabetes: o que muda?
Milena Gurgel Teles Bezerra
 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, com a colaboração da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Censo de 2010, o número estimado de diabéticos no Brasil é de 12.054.827. E a expectativa é que número de casos aumente de maneira significativa nos próximos anos. Este é o número oficial de portadores da doença. Sua ocorrência média na população brasileira entre 30 e 69 anos é de aproximadamente 7%, e pode chegar perto de 10% em cidades como São Paulo.

Mas há novidades, tanto em seu diagnóstico, quanto no tratamento. Até o momento, só havia duas alternativas para diagnosticar o diabetes: a dosagem de glicose no sangue e o teste de tolerância oral à glicose. Mas, recentemente, também o teste de hemoglobina glicada, antes usado apenas para o seguimento do controle glicêmico do diabético, passou a ser aplicado para diagnosticar a doença.

Vantagens - Para fazer esse teste, o paciente não precisa de jejum. Pode chegar ao laboratório a qualquer momento, sem nenhum preparo específico. Além disso, ocorre pouca variação entre os resultados da mesma pessoa, em diferentes ocasiões, enquanto que na glicemia de jejum essa variação pode chegar a 10%, o que poderia mudar o diagnóstico, a depender de fatores como estresse e medicamentos.

Desvantagens - Ainda há muito debate em relação ao teste, pois ele apresenta diferenças conforme as etnias: africanos e asiáticos podem apresentar resultados um pouco maiores do que os indivíduos caucasianos. Outra ressalva é que pessoas que têm algum tipo de anemia podem apresentar uma dosagem alterada, não devido ao diabetes, mas por terem hemoglobinas anômalas, o que pode provocar um resultado falsamente alto ou baixo, a depender do método.

No que se refere ao tratamento, em abril deste ano foram publicadas novas diretrizes, no sentido de individualização do tratamento do diabético, ou seja, a escolha das medicações segue a necessidade e os objetivos do tratamento de cada paciente.

Outra novidade foi a publicação de diretrizes para o uso do aparelho conhecido como "Holter de glicose" (equivalente ao Mapa, que controla a pressão arterial durante 24 horas). O teste mensura os níveis de glicose no subcutâneo a cada cinco minutos, o que diminui o desconforto do paciente, que antes precisava picar o dedo até oito vezes ao dia. O cateter mede os níveis de glicose durante três dias, e os resultados, em forma de gráficos, mostram a variação da glicemia no período. Essa avaliação dá mais segurança ao médico ao fazer ajustes no tratamento.


Nota do Editor: Milena Gurgel Teles Bezerra é endocrinologista do Fleury Medicina e Saúde.

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