A campanha eleitoral está terminando. Na quinta-feira o rádio e a TV voltarão à programação normal, pois o horário gratuito termina 48 horas antes do dia da eleição, que será no domingo. Mesmo assim, ainda continuará a campanha impressa, a de rua e o corpo-a-corpo dos candidatos em busca do voto. O eleitor sabe que ainda lhe restam alguns dias para escolher aqueles que pareçam melhor para governar o município e fazer parte da Câmara de Vereadores. É uma oportunidade a cada quatro anos. Os eleitos de agora tomarão posse no dia 1º de janeiro de 2013 e permanecerão até 31 de dezembro de 2016. Se a escolha for boa, a cidade vai progredir e o povo viver bem. Mas, se os eleitos forem ruins ou tiverem problemas, a crise poderá se abater sobre toda a comunidade. Existem muitos exemplos disso Brasil afora. O mais importante é que hoje o eleitor vem procurando conhecer o candidato antes de decidir o seu voto. Primeiro para saber se não existe nada que o desabone e se reúne as credenciais para ocupar o cargo pretendido. Não basta o pretendente ser simpático ou amigo. Ele tem de reunir conhecimento e propostas de trabalho pois, se não for assim, sua eleição não representará nada mais do que um “emprego” de quatro anos para ele próprio. E não é dessa forma que deve ser; o prefeito tem de governar e fazer para o município o que é melhor para toda a população, e o vereador precisa saber fiscalizar as ações do prefeito e seu governo e propor coisas que melhorem a vida da cidade. Para saber quem são os candidatos existem diversas formas. Desde a própria ficha de cada um disponível no site da Justiça Eleitoral até os arquivos dos jornais e de repartições públicas disponíveis na internet. Além disso, existem as páginas de procura - o Google é a principal delas - onde basta colocar o nome do pesquisado para saber quem é ele e, principalmente, se tem problemas. E, por fim, há o conhecimento que todos temos em nossa própria cidade, que vale principalmente para os candidatos a vereador, muitos deles sem passado na vida pública. O eleitor brasileiro tem evoluído, e muito! Hoje ele prefere votar mais no candidato do que no partido, pois está provado que partido político é coisa que não funciona neste país. Com essa preferência pelo pessoal e não pelo institucional, desabam-se os currais eleitorais de grupos e privilegia-se a renovação. O candidato não precisa ser filiado a um grande partido ou grupo político para ter chances de receber boa votação e até ser eleito. É hábito das pessoas criticar os políticos e governantes. É preciso pensar que, pelo menos nesta semana, cada um dos brasileiros pode, com a sua decisão, melhorar a situação de sua cidade e, se isso acontecer em nível nacional, melhorará o país. Por isso, antes de decidir o seu voto, lembre-se que aquele em quem votar deverá ser o seu representante na Prefeitura e na Câmara de Vereadores. Pesquise bastante para ter a certeza de que o escolhido reúne as condições intelectuais, técnicas e principalmente morais para atuar em seu nome. Depois desse exame, certamente, você produzirá um bom voto e um Brasil melhor... Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).
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