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Opinião
10/11/2012 - 13h02
Poderes... unidos contra o crime
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A união de forças de segurança e fazendárias federais e estaduais é um importante caminho para o combate à criminalidade alta e aos ataques patrocinados pelo crime organizado com o objetivo de desestabilizar a ordem e a autoridade constituída. O trabalho ganha mais força ainda, com o pronunciamento do desembargador Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, que coloca no esquema a Justiça e seus préstimos. Executivo de todos os níveis, Justiça e Ministério Público constituem a grande força da sociedade capaz de suplantar o crime e devolver a tranqüilidade à população. Já dissemos isso, há algum tempo, em outro artigo.

É estranho, mas as polícias, que atuam sobre um mesmo território, trabalham isoladamente e chegam ao absurdo de uma esconder da outra aquilo que faz. Priorizam as vaidades e a paternidade em lugar da eficiência do serviço, que pode ser melhor executado se com o envolvimento de todos. Talvez seja essa atuação solitária uma das brechas que o crime organizado encontrou para crescer a ponto de conseguir confrontar o poder. Agora, com a iniciativa dos governos, Justiça, Ministério Público e outros órgãos que também possam colaborar, deve-se recuperar o terreno perdido e, muito mais que isso, criar condições para novas e mais eficientes regras de convivência entre os encarregados de promover a segurança da sociedade.

As polícias têm de atuar conjuntamente, tendo como objetivo primordial evitar o crime e proteger vidas, inclusive as dos próprios policiais. Os órgãos fazendários, com sua estrutura, são importantíssimos para minar o dinheiro sujo que sustenta os esquemas criminosos. A Justiça tem de ser célere e firme para exigir o cumprimento da legislação penal e de todo o ordenamento jurídico nacional, como forma de proteger a população dos malfeitos. A união de esforços de todos os entes, federais, estaduais e até municipais, tem de ser permanente e plenamente voltada para servir ao cidadão e cultivar o cumprimento integral das leis.

No Rio de Janeiro utilizou-se forças federais para atuar ao lado da polícia estadual. São Paulo carece mais de serviços de inteligência e polícia científica. A prática dirá qual a carência de cada momento e as autoridades têm o dever de atendê-las, sob pena de, não o fazendo, derrubar à estaca zero todo o esforço que agora se realiza e continuarmos vendo o crime florescer e vidas se perdendo estúpida e desnecessariamente.

São Paulo poderá oferecer ao Brasil um grande parâmetro de trabalho conjunto em segurança pública e fazendária para o combate ao crime. Os cidadãos paulistas esperam, com todo fervor, que as autoridades envolvidas no processo se esqueçam completamente de suas cores partidárias e, principalmente, da eleição que acontecerá daqui a dois anos. Se o componente político-eleitoral vier a poluir o processo, sua falência será, lamentavelmente, inevitável...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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