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Opinião
25/11/2012 - 08h04
O risco da falta de conhecimento
Renato Roizenblit
 

Apesar de o Brasil ainda ter uma taxa de juros relativamente alta, os investidores que sempre optaram pela segurança da renda fixa já começam a sentir no bolso a redução na rentabilidade de suas aplicações. Essa é uma situação que vem sendo comentada por analistas de mercado e de investimentos desde que o Banco Central começou a reduzir a Selic (a taxa básica de juros do País) em 2011. Apenas para contextualizar, em julho de 2011, a Selic estavam em 12,5% ao ano. Em outubro de 2012, o Comitê de Política Monetária fez o décimo corte consecutivo nos juros, e a taxa Selic passou para 7,25% ao ano.

Isso significa que o investidor, para ter mais retorno, vai precisar incrementar os investimentos. Ou seja, sair do lugar comum - da caderneta de poupança, do fundo de investimento que cobra taxa de administração altíssima, do CDB do grande banco de varejo que não paga nem 100% do CDI etc. Mas como fazer isso se a maioria da população brasileira não tem conhecimento sobre as diversas possibilidades que o mercado financeiro oferece e, principalmente, não conhece o risco embutido em cada tipo de investimento e, por isso, tem medo de perder dinheiro?

A resposta para isso é a informação. O investidor tem que começar a se informar sobre as opções que existem. Ele precisa ampliar os horizontes e ver além do seu banco de varejo no que se refere à instituição financeira. É necessário que ele entenda o que é e quais são os riscos de cada tipo de aplicação. Se o investidor não conhece o investimento, o risco, por si só, fica bem maior. Destaco que o risco nada mais é do que a ‘imprevisibilidade’, a impossibilidade de prever o que vai acontecer no futuro.

Por exemplo, uma pessoa que quer aplicar seus recursos por um período curto, de três meses, para comprar um carro e escolhe investir em ações. Muito provavelmente, esse investidor desconhece o risco da volatilidade, de altos e baixos da bolsa de valores, pois, se conhecesse, deixaria o dinheiro investido por mais tempo, diminuindo assim o potencial de perda. Ou ainda poderia optar por um investimento mais adequado ao prazo e ao objetivo.

Normalmente, as pessoas só olham o risco da perda de dinheiro. Isso é comportamental, emocional. Ao conhecer os riscos (de liquidez, de mercado/ volatilidade, de crédito e operacional) de cada tipo de investimento, traz-se a questão para um nível mais racional e é possível mitigar a possibilidade de prejuízo.

Sem informação, há uma grande possibilidade de ver risco onde não existe, e ainda aumentá-lo. Para isso, a única saída é o conhecimento, é buscar informação, seja sozinho ou por meio de um profissional de investimentos qualificado e de confiança.


Nota do Editor: Renato Roizenblit é gestor de Wealth Management da SLW Corretora.

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