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Opinião
02/12/2012 - 16h00
Shoppings: do conforto à classe C
Mário Rodrigues
 

A vida agitada dos centros urbanos fez com que o tempo das pessoas reduzisse e, com isso, locais e práticas que diminuem o desperdício das horas são cada vez mais procurados. Os shoppings podem ser citados como exemplos do retrato de consumo da sociedade contemporânea. Além disso, segurança e conforto estão entre os atrativos destes grandes complexos de vendas, que surgiram nos Estados Unidos, se tornaram modelo de compras e conquistaram os consumidores em todo o mundo, inclusive, no Brasil.

Atualmente, os shoppings do país recebem cerca de 11 milhões de consumidores por dia, de acordo com o Ibope. Embora os custos necessários para iniciar um empreendimento nestes locais sejam relativamente altos, os retornos de faturamento são garantidos e vantajosos quando há uma boa gestão e planejamento de vendas.

Para isso, é necessário saber com qual público está lidando, elaborar estratégias de vendas de acordo com o perfil das pessoas, oferecer treinamentos para as equipes de vendas, estipular metas para incentivar o grupo e, claro, estar sempre informado sobre as tendências do segmento em que está inserido. Desta forma, será possível se destacar diante da concorrência de mercado. Afinal, a empresa que não se atualiza corre o risco de ficar para trás.

Ainda de acordo com o levantamento do Ibope, dos clientes destes centros, um total de 93% é de classes ABC1, ou seja, tem renda familiar de R$ 6.550 mensais. O valor corresponde ao dobro da média salarial brasileira. Além disso, podemos notar que a faixa de idade predominante (30%) varia entre 17 e 24 anos, ou seja, os jovens estão entre os que mais procuram rapidez e a tendência é que isso se estenda para as demais faixas etárias com o passar do tempo.

Outro fator que deve ser levado em consideração é o crescimento da classe C no Brasil, fatia social responsável pela alta do consumo no país e pelo o aumento dos centros de compras. Afinal, esses consumidores em ascensão trabalham, têm a vida corrida e também querem desfrutar de privilégios que até então eram reservados apenas para as classes mais elevadas.

Portanto, empreendedores e vendedores devem estar atentos à tendência, que pode ser vista como uma oportunidade de negócio ou até mesmo como um modelo que sirva de parâmetro para lojas de ruas e demais serviços. Isso porque clientes estão à procura de rapidez, praticidade, conforto e segurança juntos, em um só lugar.


Nota do Editor: Mário Rodrigues atua como vendedor profissional, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas - IBVendas (www.ibvendas.com.br) e treinador de vendas. O principal diferencial dos seus treinamentos é ensinar de negociação, vendas e liderança, como quem vivencia isso diariamente. Possui formação em Comunicação Social, é pós-graduado em Administração pela FGV-SP (CEAG) e frequentou o curso MBA em Marketing na ESPM-SP. Além de professor universitário, trabalha há mais de 15 anos com vendas lidando diariamente com o processo comercial, em companhias nacionais e multinacionais, como Xerox, Brasil Telecom e Oi, Oracle e Cisco.

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