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Opinião
07/12/2012 - 07h02
A televisão e a criança
Lilian Santos de Freitas Nakamori
 

Dentre tantos meios de comunicação, a televisão continua sendo o mais importante meio de comunicação social na vida das pessoas e, em particular, da criança.

Inserida e confinada, muitas vezes, no espaço doméstico, a criança é uma telespectadora assídua por uma programação televisiva de entretenimento e lazer e isso caracteriza uma relação preocupante para adultos, pais e professores - uma polêmica que envolve a tríade sociedade, educação e comunicação.

A televisão é a babá eletrônica mais eficaz? Muitas respostas dão razão ao SIM. A tão falada, assistida e detentora de atenção, a TV constitui um jogo simbólico entre o mundo real e o do faz de conta. Ao mesmo que informa, forma o intelecto promissor da criança, dando a ela consciência da realidade transmitida na telinha, mesmo que tudo o que se refere como realidade seja feito de uma forma lúdica e em forma de brincadeiras, graças ao som, imagem, movimento e cores que envolvem cada cenário, cada jogo simbólico.

Este jogo simbólico só é possível porque a criança interage entre o real e o imaginário e, de certa forma, isso torna a TV ainda mais atraente, pois é ela que proporciona este mundo de fantasias que se pode brincar e interagir ao mesmo tempo. E tempo, neste caso, é bem questionável: quanto tempo é realmente recomendado para a criança ficar à frente da TV?

Especialistas afirmam que é importante controlar o tempo de exposição e, acima de tudo, saber discernir entre o que pode e que não pode ser visto na programação televisiva, já que alguns pais não se preocupam com a programação, deixando os pequenos assistirem às novelas, seriados e outros programas que não sejam pertinentes a sua idade. Sem contar na exposição da programação comercial ou dos anúncios de propaganda cada vez mais dirigidos a este nicho ou protagonizados por ele.

A inserção da criança no mundo dos adultos se caracteriza pelo excesso de informação e inclinação ao consumo. Daí há mais indagações: a criança é um público-alvo em crescente ascensão no mercado? É vista como uma consumidora atraente? A criança é realmente passiva a tudo que é exibido na TV?

Em algumas fases do desenvolvimento infantil a criança pode diferenciar o certo do errado e o real do imaginário devido à construção do seu conhecimento que varia entre o real e o simbólico. Tudo isso, graças à televisão que estimula seus sentidos, provoca sensações e, de certa forma, a influencia! A criança passa a compreender o processo da comunicação e inicia a sua percepção sobre o que é transmitido nas mensagens.

Essa relação social contemporânea, da criança e os meios de comunicação, não se restringem à televisão, tendo em vista o avanço tecnológico e o advento das novas mídias. Para refletir sobre o assunto, é preciso considerar a linguagem dessas mídias que está cada vez mais dirigida ao público mirim.


Nota do Editor: Lilian Santos de Freitas Nakamori é mestre em Ciências da Comunicação e professora de Comunicação Externa e Relações Públicas, Teoria da Comunicação e Pesquisa de Mercado da ESAMC Santos.

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