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Opinião
09/12/2012 - 12h00
Riqueza e renda
Afonso Motta
 

Acreditem, o Brasil é o primeiro entre 150 países que mais progrediram na elevação do padrão de vida da sua população desde 2006 até 2011. O crescimento da qualidade de vida, através da distribuição de renda foi muito superior ao desempenho da atividade econômica em igual período. A redução da pobreza extrema e a permanência das crianças nas escolas por meio dos programas sociais do Governo Federal como a Bolsa Família têm sido fundamentais para o progresso brasileiro no desenvolvimento sustentável.

As fontes para a apuração deste resultado são da maior credibilidade, incluindo o Banco Mundial, ONU e FMI, que contribuem com indicadores para este levantamento que nos credencia política e economicamente. Portanto, mesmo que saibamos que o país ainda precisa avançar muito, especialmente em gestão e produtividade é inegável o bom desempenho social.

É certo que a relevância do resultado passa pela política e o conjunto de escolhas e prioridades que ela determina. Com efeito, mesmo com a severa crítica de setores conservadores contra programas de relevante cunho social, mas de limitada contribuição produtiva, o resultado é efetivo.

Foram muitos recursos investidos, sem dúvida, mas insignificantes se comparados com os prejuízos da exclusão e da miséria extrema. A situação de marginalidade de expressivos contingentes da população tem um custo muito maior. Além do mais, mesmo que com inegável caráter assistencial é abismal a diferença entre aqueles que pelo governo percebem os mínimos e os que nada tem.

É o pobre que mais precisa da política pública e aí reside o melhor posicionamento de quem participa do debate público ou ocupa algum espaço de poder. Estar ao lado dos que mais precisam, sem descuidar do interesse público parece que é a melhor receita para o país. É claro que quando se parte de uma base mais baixa é também mais fácil de registrar progresso. Mas o país está muito melhor.

Ademais, ocorre neste momento uma esperança muito grande de que a mazela da corrupção que igualmente tanto custa seja amenizada. É a conseqüência dos recentes exemplos e as punições do Poder Judiciário. Mesmo que ainda tenhamos muitos caminhos a trilhar, também aqui o avanço é notório.

Agora vai iniciar uma nova discussão, sobre a possibilidade do político ser um réu condenado e preservar seu mandato parlamentar. Temos sempre defendido que o político é primeiro cidadão e depois homem público. A escolha, além do fundamento ideológico, passa pelo cidadão, sua conduta e trajetória. Portanto, é pouco crível que seja possível abrigar condenados que cumpram as penas e ocupem espaços no Congresso Nacional.

Vencida mais esta etapa, é certo que poderemos celebrar mais índices e conquistas para a população continuar elevando seu padrão de vida. É evidente que o estímulo ao trabalho é fundamental. Com os mínimos de alimento, vestuário e moradia, poderemos investir mais em educação e qualificar os trabalhadores. Vivemos os menores índices de desemprego. Muitas vagas são oferecidas. As obras da Copa e Olimpíada vão acelerar esta demanda. É todo um contexto positivo que muito poderá contribuir para acelerar o nosso desenvolvimento sustentável.


Nota do Editor: Afonso Motta é advogado, produtor rural e secretário de Estado.

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