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Opinião
11/12/2012 - 17h00
Valores e dinheiro - Crenças limitadoras
Mauro Calil
 

Aprendemos desde muito cedo um ditado que diz que “é melhor ser pobre e ter saúde do que ser rico sem saúde”. Contradizendo o que diz este velho ditado, a pobreza não é a garantia de uma vida saudável e, tão pouco, a riqueza é a sentença para uma vida gasta em enfermarias.

Esta frase nada mais é que um consolo para quem continuamente se frustra por não conseguir alcançar a realização de seus sonhos. E normalmente a usamos em momentos em que a vida nos impõe limites e que devemos nos acalmar frente às dificuldades, pois, somente com calma conseguiremos superar os revezes e os limites que nos são impostos.

Frases como esta eu prefiro designar de crenças limitadoras, que podem atuar em toda nossa vida, e, ao invés de servirem como um calmante, servirão para aumentar nossas frustrações, promovendo uma autossabotagem, pois passamos a incorporar a crença em nossos valores, em nossas verdades conscientes ou não.

Veja como funciona: se te ofereço duas alternativas, a primeira é ter saúde, mas ser pobre, e a outra, ter dinheiro, mas viver internado. Qual você escolheria? Sabemos que o dinheiro compra o atendimento médico de qualidade, mas não a saúde, e sabemos também que com saúde, mas sem dinheiro, não se poderá viver muito mais plenamente que o rico em um leito de hospital, portanto a vida do pobre saudável é melhor que a do rico enfermo. A escolha é fácil.

No entanto, a vida não tem somente duas alternativas como sugere a crença limitadora. A vida tem tantas alternativas quanto sua mente quiser produzir. Dentre muitas opções, o ideal é escolher a alternativa que a crença limitadora quer ocultar. Neste caso, ser rico e saudável.

Ou seja, não é melhor ser pobre com saúde, esta situação é somente menos ruim. O melhor, de fato, é ser muito rico com muita saúde e existem alternativas ainda melhores que esta.

Muitas outras crenças limitantes sobre a formação de patrimônio volumoso e acúmulo de dinheiro e riqueza existem. Frases como o sujeito é “podre de rico” reforçam a união do ruim (podre) com a riqueza material. Quem quer ser podre?

Não se limite acreditando que acumulação de patrimônio não é riqueza. O equilíbrio reside nos diversos níveis patrimoniais e principalmente em você e em seu caráter firme e personalidade segura de si. Receber salário mínimo e ter equilíbrio financeiro é louvável, mas isso não te livrará dos limites apertados da falta de renda. O melhor mesmo é ter renda de R$ 50 mil, R$ 100 mil (ou quanto você sonhar) e não ter aperto algum na vida.


Nota do Editor: Mauro Calil é palestrante, educador financeiro, fundador da Academia do Dinheiro, e autor dos livros “Separe uma verba para ser feliz” e “A receita do bolo”.

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