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Opinião
22/12/2012 - 08h00
O fim do mundo... esperanças
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Todos aqueles que já viveram algumas décadas, se depararam com anúncios sobre o fim do mundo em datas determinadas. Foram tantas as vezes, que o assunto caiu em descrédito. Só “acreditam” os místicos que vêem razões e formas não convencionais de interpretação, e os que encontram meios de ganhar dinheiro às custas do assunto, organizando caravanas a locais seguros ou, até, desenvolvendo singelas ações de marketing em seus próprios estabelecimentos. O certo é que mais uma data apocalíptica transcorre e o mundo continua intacto, com todas as suas virtudes, facilidades e dificuldades.

Apenas para não desapontar os maias e os que curtiram o mote catastrófico, vamos acreditar que o mundo efetivamente acabou nesse dia 21 de dezembro. Aquilo que temos agora é o sonhado novo mundo, cheio de esperanças onde, com o conhecimento adquirido no mundo velho, não vamos permitir que haja a exploração entre classes sociais, a corrupção, a criminalidade, a injustiça e toda aquela gama de coisas que escravizam o ser humano e periclitam a vida do planeta. Todo indivíduo, desde o mais qualificado até o mais simplório, há de ter a consciência do dever cumprido e, com isso, o adquirir dos direitos. Os governantes haverão de fazer uma profunda análise da razão que os levou ao poder e, a partir de então, passar a desenvolver seus mandatos como meio de cumprir a expectativa da sociedade que os elegeu, longe de tudo o que for interesse pessoal, composição de grupos ou colocação da máquina a serviço próprio e de partidos.

Dizem os estudiosos que estamos entrando numa nova era, onde será privilegiada a consciência do ser humano e, com isso, o continente se beneficiará, tornando-se mais sustentável e justo. Tomara que tenham razão e, nesse “novo mundo”, que pode ter nascido ao final do calendário maia, possam os indivíduos se entender e viver de forma mais sustentável, justa e feliz.

A historia do “velho” mundo nos lega muita cultura e experimentos sobre formas de governo e conviver social. Todas as culturas, com diferenças apenas de procedimentos, pregam a convivência pacífica entre os homens. Mas os homens não têm conseguido atingir esse objetivo. Por isso ocorrem as guerras - declaradas ou não - motivadas exclusivamente pela competitividade exacerbada. Interesses subalternos e lucro fácil levam os homens à autodestruição e ao caos planetário. Incrivelmente, até isso acaba gerando lucro para militantes e grupos que, como verdadeiros gigolôs, defendem a ecologia, as minorias e tantas outras coisas.

É preciso acabar com a competitividade louca e, em seu lugar, colocar o respeito e o conceito entre direitos e deveres e, principalmente, a paz como motor para toda a continuidade mundial. Feito isso, acabarão as máfias, facções criminosas, guerras, miséria e a iniqüidade. Nunca é demais sonhar com esse “novo” mundo, no lugar do velho que, para os crédulos, acabou-se em 21 de dezembro.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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