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Medicina e Saúde
11/01/2013 - 12h01
Não descuide do seu travesseiro no litoral
 
 
Veja dicas para garantir boas noites de sono durante as férias de verão

Época de férias, perspectivas de um período de muitas atividades relaxantes, encontro com os amigos e muita diversão. Mas e aquele travesseiro que ficou na casa de praia no último verão? Será que ele ainda está em condições de garantir noites de sono saudável durante o período de estadia?

Com o imóvel no litoral geralmente fechado durante toda a baixa temporada, a atenção deve ser intensificada, já que, a umidade e a maresia da região podem comprometer a conservação de móveis e objetos, principalmente, dos travesseiros, colchões e lençóis. Para combater alguns invasores indesejáveis, como ácaros, fungos e bactérias, é imprescindível algumas medidas simples para evitar doenças e alergias que podem comprometer a saúde durante as férias.

De acordo com a consultora do sono da Duoflex (www.duoflex.com.br), Renata Federighi, os travesseiros são considerados os “esconderijos” perfeitos para esses micro-organismos. “O ácaro é o principal agente de substâncias causadoras de alergias numa casa, se proliferando nas camas, colchões e travesseiros, já que, o grau de umidade e presença de materiais orgânicos nestes ambientes é favorável para sua reprodução”.

A especialista acrescenta que esses micro-organismos são poluentes biológicos e agridem ainda mais as pessoas alérgicas, colaborando para um sono de má qualidade. “São eles os possíveis causadores de conjuntivite, eczema, sensação de peito fechado à noite, espirros, coceira nas mãos ou face, corrimento ou bloqueio e até mesmo asma”, explica.

Veja dicas de conservação e limpeza para uso do travesseiro no litoral:

- Dê preferência aos travesseiros com proteção antimicrobiana. Com o uso, o travesseiro acumula grande quantidade de umidade, gordura, pele descamada, suor e todas as outras secreções da cabeça (saliva, coriza, seborreia, lágrimas, cerume), além de perfumes, tinturas e cosméticos. Todo esse material orgânico se encontra em ambiente ideal de proliferação biológica. Com seis meses de uso o travesseiro já contém cerca de 300 mil ácaros e, após dois anos, até 25% do seu peso é formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes. É importante destacar que tudo isto pode ser minimizado com o uso de travesseiros com tratamento antiácaros.

- Não se deite sobre o travesseiro com os cabelos úmidos ou molhados, para que essa umidade não seja transferida para ele, tornando-o um ambiente ainda mais propício à proliferação de ácaros, fungos e bactérias.

- Higienize o seu travesseiro a cada 06 (seis) meses. Porém, como nem todos os travesseiros são laváveis, fique atento às especificações do produto antes de molhar ou, até mesmo, entregar o travesseiro para lavanderia. O processo de lavagem nem sempre é indicado, principalmente quando não podemos garantir a secagem completa.

- Mantenha seu travesseiro guardado em local arejado e ventilado. Evite guardá-lo dentro de armários ou sob colchas ou lençóis. Os travesseiros devem permanecer em cima das camas ou em armários abertos para receber ventilação. O colchão também deve permanecer sem forro plástico. É aconselhável que uma pessoa de confiança abra as portas e janelas da casa durante o dia para que o quarto e as outras dependências do imóvel recebam ar fresco.

- Sempre que possível, submeta o travesseiro à ventilação (próximo a janelas ou locais arejados), sempre com a proteção de uma fronha e sob luz indireta.

- Não exponha seu travesseiro ao sol. Ao contrário do que se imagina o aquecimento em seu interior eleva a temperatura e causa o aumento acentuado da proliferação de ácaros, fungos e bactérias, além de acelerar a pulverização das fezes e cadáveres de ácaros, elementos altamente alergênicos. Além disso, a radiação ultravioleta oxida a superfície do material do travesseiro, deixando-a amarelada.

- Prazo de validade. O que pouca gente se dá conta é que os travesseiros têm prazo de validade. Sua vida útil é, em média, de cinco anos, mas, é recomendado que a troca seja feita a cada dois anos, pois a prolongação do uso pode ser uma grande fonte de contaminação por microorganismos.

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