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Medicina e Saúde
17/01/2013 - 16h00
Melanoma, a forma mais grave do câncer de pele
 
 
De acordo com dados divulgados pelo Inca, em 2013 serão diagnosticados cerca de 6 mil novos casos de câncer de pele

Pouco conhecido pelos brasileiros, o melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele e em seu estágio mais avançado pode ser fatal. O melanoma geralmente tem cura quando é tratado em sua fase inicial. No entanto, na fase metastática, em que o tumor se espalhou pelo organismo, é fatal em 75% das pessoas diagnosticadas em um período de um ano. A idade média de diagnóstico da doença é 57 anos e a idade média de óbito é 67 anos. De acordo com dados divulgados pelo Inca, o Brasil deve registrar, apenas em 2013, mais de seis mil novos casos de melanoma.

O melanoma é o câncer de pele com pior prognóstico devido ao seu alto potencial de produzir metástases - disseminação das células tumorais para outros órgãos do corpo - com bastante rapidez. Trata-se de um câncer caracterizado pelo crescimento descontrolado de células produtoras de pigmentos (melanócitos) localizadas na pele. O estágio avançado da doença ocorre quando o câncer se espalha além da superfície da pele para outros órgãos, como os nódulos linfáticos, pulmões, cérebro e outras partes do
corpo.

Fatores de risco: Existem muitos fatores de risco para o melanoma, desde o histórico familiar da doença, até mutações genéticas e exposição ao sol, que contribuem para seu desenvolvimento. Geralmente tem maior incidência em pessoas de pele clara e pode surgir em áreas protegidas do sol, apesar de o maior número de lesões aparecerem nas áreas que ficam expostas à radiação solar.

Estágios e diagnóstico da doença: O ABCD do melanoma - O melanoma, quando descoberto em seu estágio inicial, é tratado e controlado, mas em casos mais avançados a chance de cura é mais difícil. Os diferentes tipos de melanoma têm várias características únicas que auxiliam no seu diagnóstico. Estas características podem ser identificadas por alguns critérios, conhecidos como o ABCD do melanoma:

A = assimetria;

B = borda irregular ou borrada;

C = cor variada, com tonalidades diferentes;

D = dimensão e evolução de um sinal na pele maior que 6 mm (tamanho de uma borracha de lápis), embora alguns melanomas possam ser menores

Nevos cutâneos (mais conhecidos como pintas ou sinais) que têm essas características devem ser examinados por um médico normalmente um dermatologista, que fará um diagnóstico mais preciso e poderá encaminhar o paciente para avaliação e tratamento mais específico com cirurgiões oncológicos ou oncologistas, se necessário. Os tipos mais comuns da doença são o melanoma expansivo superficial (de crescimento lento, geralmente nas pernas, costas ou no peito), melanoma nodular (crescimento mais rápido e, na maioria das vezes identificado no peito, costas, cabeça ou pescoço) e lentigo maligno melanoma (geralmente encontrado em pessoas com idade avançada).

Atual forma de tratamento

Muitas vezes o diagnóstico de melanoma primário não é feito e o paciente apenas descobre que tem a doença quando a mesma já está em estágios avançados. Ao passo que a remoção cirúrgica do tumor é o tratamento de escolha do melanoma localizado, o melanoma metastático é uma doença complexa e de difícil tratamento, sendo que muitas vezes o tumor passa a ser inoperável. Ipilimumabe é um novo tratamento para casos de melanoma avançado pré-tratado metastático ou inoperável cuja base de ação é a imunoterapia: o medicamento estimula o sistema imunológico do paciente, de forma que o próprio organismo combata o câncer.

Terapias utilizadas atualmente

Quimioterapia: É um tratamento citotóxico, capaz de atacar diretamente o tumor seja em uso isolado ou em combinação com outros agentes citotóxicos, cirurgia ou radioterapia, indicada para o tratamento de várias fases do câncer. É associada a eventos adversos relacionados à morte celular direta, tais como náuseas, vômitos e queda de cabelos.

Imunoterapia: abordagem que utiliza as propriedades do sistema imunológico para combater o câncer. Trata-se de uma inovadora ferramenta contra o câncer. O lançamento mais recente é o ipilimumabe, primeiro medicamento capaz de aumentar significativamente a sobrevida de longo prazo dos pacientes com melanoma avançado pré-tratado.

Radioterapia: Uso de partículas ou ondas de alta energia para ajudar a destruir as células cancerígenas. No melanoma metastático pode ser utilizada para aliviar a dor ou sintomas.

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