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09/02/2013 - 09h03
Viagem de ônibus `suburbano´ à Caraguá - ao AME
Carlota de Barros Marchetto
 
Carlota de Barros Marchetto 

Como todas as pessoas que precisam ir ao AME, para complementar exames e consultas médicas que não dispomos em Ubatuba, resolvi tomar ônibus, que julguei ser mais seguro, econômico e menos poluente do que ir de carro, além de já estar com mais de 65 anos e com problemas de saúde.

Fui tomar o ônibus no 1º ponto da praia Grande, que conforme as fotos estava insalubre, cheio de lixo e pasmem, no lado de acesso a Caraguatatuba só tem um abrigo para a Polícia Rodoviária, sem bancos, e também com uma lixeira cheia até a boca e fétida.

Após esperar por 30 minutos veio o ônibus, já lotado e com muitos passageiros em pé, inclusive senhoras e crianças. Entrei, paguei a passagem - R$6,20 - passei a roleta e me encostei a uma janela no grande vão para cadeirante, junto com mais duas senhoras. Como nas fotos os assentos foram reduzidos de um lado do ônibus para acomodar mais passageiros em pé, tem gente que senta no chão. Depois de algum tempo alguém desceu pois o ônibus intermunicipal é na verdade um circular, e pude sentar no último banco ao lado de uma senhora com o filho de 11 anos no colo. A viagem levou 2 horas e 15 minutos até Caraguá, com pessoas subindo e descendo a cada ponto, mesmo no município de Caraguá que conta com ótimo transporte circular até a divisa na praia de Tabatinga.

Foi um tormento e chegamos todos com dores no corpo (assentos duros ), reclamando da demora. E de termos que esperar para passar um cartão antes de descermos do ônibus, com a participação do cobrador que já tinha cobrado nossa passagem na roleta. Chegamos todos atrasados para o atendimento no AME.

Paguei a passagem indevidamente, pois com 65 anos já era isenta da cobrança.

A volta só foi diferente porque o motorista corria e fazia curvas fechadas, com pessoas quase caindo dentro do ônibus. Muitos riam, outros criticavam, reclamavam...

Ao chegar à vizinha Caraguá fiquei muito surpresa ao admirar o conforto e beleza dos abrigos nos pontos de ônibus, e fotografei os da estrada para ilustrar o conteúdo deste relato. Os da zona urbana tem proteção de vidro, bancos e informações turísticas e de interesse público - campanha de combate à Dengue.

A cidade é limpa, com lindas calçadas de pedra portuguesa, não tem buracos nas ruas, nem lixo, nem mato mas sim, jardins bem cuidados e belos.

Os pontos de ônibus não possuem lixeiras porque as pessoas não jogam lixo nas ruas e logradouros públicos. Talvez tenham sido levadas a agir de acordo com a limpeza do local e o cuidado da sua cidade.

Sem me alongar mais, pois as fotos mostram o que porventura deixei de dizer, deixo uma pergunta:

O QUE FALTA EM UBATUBA?

Carlota de Barros Marchetto

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