Acabo de ler n’O Guaruçá, matéria interessante e, sobretudo curiosa, sobre a interrupção de sessão extraordinária da Câmara de Ilhabela, reunida para examinar projeto de Suplementação Orçamentária por EXCESSO DE ARRECADAÇÃO verificada no exercício anterior, sob a alegação de que tal projeto precisa ser melhor examinado. Contudo, aqui, ao contrário de lá, os integrantes da nossa Casa dos Nobres, com o Município sabidamente deficitário nas finanças e de tudo, pretendem e insistem em praticar verdadeiro crime de lesa Município, flagrantemente, contra a melhor educação, anunciando a pretensiosa pretensão de adquirir - e assim tornar definitivamente, imprestável - precioso complexo arquitetônico construído e destinado, especialmente, para a área da educação. O pior é que os Nobres, anunciam tão insidiosa (e má) intenção como se fosse uma grande façanha, verdadeiramente meritória e vantajosa para o Município, isso a despeito da vultosa avaliação (?) e inexistência de verba e numerário, o que, fatalmente, prejudicará outras áreas que dependem, diretamente, das finanças municipais. A população, a ser diretamente prejudicada, há que se movimentar e, em uníssono, manifestar, de todas as formas, sua discordância sobre essa malfadada empreitada, engendrada, em má hora, pela Mesa Diretora da Câmara, que deveria voltar-se a fazer unicamente ao que lhe compete e previstas em lei. A efetiva transparência e ampla publicidade dos atos dos Senhores Edis e atividades da Câmara, creio, serão suficientes para satisfazer a população, tornando desnecessária - senão obsoletas - as dependências do suntuoso e amplo complexo arquitetônico da UNITAU para uso exclusivo da Câmara Municipal que, sem dúvida, merece estar melhor instalada, mas em prédio projetado e edificado para bem acomodá-la, mas sem exageros megalomaníacos. Enio Taddei dos Reis eniotreis@hotmail.com
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