Assim como nós nos protegemos do sol, os pets também precisam sair para os passeios em horários apropriados e cuidar com a exposição solar. Os animais também podem sofrer com câncer de pele e, segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró (veterinario24horascuritiba.com.br) Vita Rhea Cassuli Lima dos Santos, a doença chega a ser até mais agressiva do que nos humanos. “O sol é importante porque fixa o cálcio nos ossos, e converte a vitamina D necessária. Mas é importante que a exposição seja antes das 9h e depois das 16h”, explica a veterinária. Algumas raças são mais propensas a este tipo de tumor, como os pit bulls e os bull terrier; em relação aos gatos, aqueles que são mais branquinhos ou que têm pele de cor rosa merecem atenção. O câncer de pele pode dar alguns sinais típicos, e geralmente começa com uma dermatite solar. “Pode existir alguma queimadura na pele, e às vezes o cachorro fica lambendo, deixando, assim, a pele mais grossa e espessa. Depois disso, pode ser que apareça alguma ferida aberta, e a formação de uma crosta vermelha. Na sequência, aparecem as feridas abertas, que são maiores”, explica Rhea. Os locais mais afetados no corpo dos cães são abdômen, ponta de nariz, região em volta dos olhos e ponta das orelhas: são lugares com menos pele e maior exposição solar. Nos gatos, a ponta do nariz e da orelha merecem proteção especial. De acordo com a veterinária, já existem protetores solares para animais prontos para comprar e disponível em farmácias de manipulação. “O ideal é um fator de proteção solar acima de 30, que deve ser aplicado quatro vezes ao dia”, resume. Se o animal for detectado com a doença, é importante que ele fique sob os cuidados de um veterinário. “Essa doença é bem dolorosa para os animais”, finaliza.
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