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Medicina e Saúde
17/03/2013 - 16h00
Quando a icterícia se torna preocupante
 
 
Apesar de atingir 60% dos recém-nascidos, a icterícia ou "amarelão" é mais frequente nos prematuros

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, 60% dos recém-nascidos e 80% dos prematuros apresentem icterícia nos primeiros dias de vida. Considerada uma condição fisiológica ou patológica, o “amarelão” como é chamado popularmente, caracteriza-se pela cor amarelada da pele e mucosas. O seu surgimento acontece devido a alta concentração de bilirrubina no sangue – substância produzida durante o metabolismo das células vermelhas. Apesar de ser comum, a icterícia merece atenção especial. Uma vez não diagnosticada e tratada, as chances de evoluir para uma patologia aumentam, o que pode causar danos graves ao recém-nascido.

Segundo a pediatra do Hospital e Maternidade Santa Brígida, Gislayne Nieto, “a icterícia neonatal aparece por causas fisiológicas, quando há a imaturidade do fígado do recém-nascido. Sem a eliminação por meio da circulação entre intestino e o fígado, esta substância se acumula na pele, causando o surgimento do amarelão”, explica. Diferente da icterícia neonatal ou fisiológica, as causas que levam o bebê a desenvolver uma patologia são: incompatibilidade sanguínea entre mãe e recém-nascido, anormalidades metabólicas, biliares ou quadros infecciosos.

A icterícia traz preocupação quando os níveis muito altos de bilirrubina no sangue provocam uma alteração do sistema nervoso, tendo como consequência crises convulsivas, problemas auditivos e uma doença que se chama Kernicterus. Para que não chegue a essa gravidade, a mãe deve ficar atenta à coloração da pele e ter o acompanhamento pediátrico de 5 a 7 dias dia de vida da criança. Se a pele estiver amarelada, o profissional realizará um exame de sangue para medir a concentração da substância e verificar se o tratamento é necessário. Em casos da icterícia de baixa intensidade, aconselha-se aumentar a frequência das amamentações e levar o bebê para tomar banho de sol por cerca de 10 minutos, antes das 10h e depois das 16h. Em níveis mais altos, a doença é tratada com fototerapia – luzes fluorescentes que ajudam a metabolizar a bilirrubina. Assim, o pigmento é eliminado pelo fígado. “Também é recomendável uma alimentação mais frequente para ajudar o bebê a eliminar a substância nas fezes”, explica a pediatra. Já em casos mais graves, é preciso fazer um procedimento de troca de sangue.

Uma das formas de prevenção é a adequada alimentação do recém-nascido, principalmente com leite materno. Gislayne ressalta ainda que o cuidado no final da gestação é fundamental para que o parto seja realizado o mais próximo das 40 semanas. “Os bebês prematuros, por não estarem completamente desenvolvidos, tem mais chances de vir apresentar a icterícia” afirma. Por isso, as mamães de primeira viagem devem ter em mente a importância de ter o acompanhamento obstétrico no decorrer da gestação.

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