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Opinião
24/03/2013 - 12h03
Um salto para a igualdade
Gil Agrela
 

O cooperativismo tem na sua essência a proposta de fortalecer um sistema econômico baseado na cooperação entre as pessoas. As cooperativas contribuem, e muito, para o equilíbrio de forças, ajudando a construir uma sociedade mais justa, livre e fraterna. Um dos bons exemplos de como a sociedade pode alcançar maior equilíbrio está no cooperativismo de crédito paulista.

O Estado já conta com 272 cooperativas de crédito e mais de 618 mil cooperados. Uma boa parcela das operações financeiras pode ser feita em um dos 412 Postos de Atendimento aos Cooperados (PACs), que fazem parte de uma rede de 684 pontos para atendimento ao associado. De acordo com pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SP), entre 2010 e 2012, as cooperativas paulistas registraram aumento de 48% nas operações de crédito, saltando de R$ 4,808 bilhões para R$ 7,124 bilhões. Tudo isso representa 15% do total das operações de crédito das cooperativas brasileiras.

As cooperativas de crédito são instituições financeiras muito diferentes dos bancos tradicionais. Elas têm na sua essência a preocupação de contribuir com a educação financeira do seu associado por meio de atendimento personalizado. Ela oferece ainda vantagens adicionais como um atrativo leque de opções de investimentos, menores taxas nas operações de crédito e também garante que as sobras possam ser revertidas em benefício do próprio cooperado.

Esse volume todo de recursos financeiros ajuda a mover a economia com muito mais equilíbrio e igualdade. O crédito com taxas justas contribui para melhorar a vida do agricultor do interior do estado, que ganha mais opções para financiamentos; oferece oportunidade de capital de giro para o empresário do estado de São Paulo; e facilita aos trabalhadores de várias cidades paulistas a quitação de suas dívidas. A movimentação financeira fica toda no próprio município, contribuindo para melhorar a economia da cidade e a vida dos seus cidadãos.

O resultado disso é que o cooperativismo de crédito é um dos ramos que mais cresce no país. E o cooperado sabe da importância de fazer parte da cooperativa de crédito, onde a taxa de inadimplência é de apenas 2,7%, muito abaixo dos 7,9% nos bancos tradicionais. São motivos suficientes para acreditar no avanço das cooperativas de crédito por todo o país, oferecendo financiamos a taxas justas e contribuindo para uma sociedade com maior igualdade.


Nota do Editor: Gil Agrela é consultor técnico do ramo crédito do Sescoop/SP.

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