Com todo respeito, ao Sr Marcos Antônio Gilheta, a sócia Majoritária da COMTUR na reunião do dia 24 p.p., não inovou. Enfiou "goela abaixo" dos sócios minoritários, o seu escolhido diretor presidente. Com o Conselho de Administração, não deve ser diferente, com algumas ressalvas. O que causou estranheza foi um aparente, momentâneo e inteligente recuo, em relação a proposta inicial da extinção. Como majoritária ela tudo pode. Não deveria, mas pode. Após oferecer a alternativa aos sócios minoritários, de que estes apresentassem opções factíveis e exeqüíveis de viabilidade da empresa, em menos de 24 horas, voltou atrás. Nada respeitoso, muito menos, elegante. "Pelo que já conhecemos da história da Companhia, até pelo levantamento da Comissão de Inquérito da Câmara, propomos a sua extinção, porém, não vamos nos furtar a discutir a questão com todos os acionistas", afirmou o prefeito. Contrários a extinção num primeiro momento, os acionistas presentes a assembléia extraordinária realizada na noite de ontem (24) pra discutir a dissolução da Companhia, foram convidados pelo secretário de assuntos jurídicos da Prefeitura, Dr Anderson de Souza, a apresentarem propostas de soluções para os graves problemas enfrentados pela empresa. "Se os acionistas acreditam na viabilidade da empresa, é preciso que eles assumam suas responsabilidades e nos provem isso, com propostas de soluções", afirmou o secretário. A afirmação acima, do Sr secretário, Dr Anderson de Souza dá a impressão de que são os acionistas minoritários culpados ou mesmo responsáveis, pelos desmandos da Majoritária. Princípios de administração ensinam que: "Não há como cobrar responsabilidade, sobre o que, não se tem autoridade". A quais responsabilidades, dos minoritários, o Sr secretário deve então referir-se? O que está mais do que provado é, que nestes 15 longos anos de existência da COMTUR, a majoritária, em cada movimento imposto à empresa, mostrou-se absolutamente incompetente. Agora que também pretende impor o seu fim, suspende, com apenas pouco mais de R$ 10.000,00 de saldo em caixa, a sua única alternativa de receita. Aguardemos de onde virão os aportes de capital para honrar as despesas e compromissos assumidos, principalmente para a folha de pagamento, cuja data se avizinha. A grande novidade será a ampliação dos serviços do afamado receptivo turístico, subsidiado pela majoritária, para seus novos parceiros: Flanelinhas & Flanelões. A eles será facultado o "quantum" cobrarão de seus "Clientes" pelo uso de "suas" vagas em seus estacionamentos (serão distribuídos como os quiosques). À majoritária caberá proporcionar aos novos empreendedores toda infra-estrutura necessária, o licenciamento da atividade, ambiente propício e, principalmente, segurança. Novos tempos.
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