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Opinião
16/04/2013 - 11h08
O que fazer quando uma criança é consumista?
Reinaldo Domingos
 

Diante de tanta publicidade na televisão, é normal que as crianças fiquem “hipnotizadas” e acabem querendo ter tudo o que veem pela frente, por serem livres de malícia e, portanto, vulneráveis a qualquer tipo de estímulo, ainda mais visuais.

Por isso, é difícil saber se os desejos são naturais ou se já indicam um perfil consumidor. Isto porque, na maioria das vezes as crianças são tratadas como consumidoras adultas desde cedo, já que são expostas a propagandas estimulantes. No entanto, grande parte desses desejos são imediatos, ou seja, passageiros.

A situação começa a ficar complicada quando o filho não consegue passar o mês com o que ganha de mesada e passa a pedir mais dinheiro, ou então começa a querer tudo que vê na televisão ou em vitrines e quando não conseguem fazem birra.

Outra situação que exemplifica uma criança consumista é quando elas ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora em que os pais devem sentar e conversar com seus filhos. É preciso educar, financeiramente, as crianças, para que, dessa forma, elas reconheçam o valor do dinheiro e comecem a priorizar os seus sonhos.

Porém, é preciso também uma reflexão por parte dos pais, que o exemplo é dado dentro de casa, isto é, se os pais não fazem um controle de suas finanças pessoais, não planejam para alcançar seus objetivos, não fazem investimentos e consomem desenfreadamente, é isso o que a criança vai aprender e, consequentemente, repetir o comportamento.

Também há influências externas, que, nesse caso, devem ser limitadas pelos pais. Se os hábitos e costumes da família forem positivos com relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta.


Nota do Editor: Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

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