Ontem comi uma salada de grãozinhos macios e avermelhados pensando que fossem algum tipo de feijão. Mas o gosto era diferente. Disseram-me, então, tratar-se da quinoa. Tenho visto este nome apenas junto a outros grãos que atualmente são misturados à massa de pães, nem imaginava que pudesse ser consumido assim. E como achei uma delícia, fui procurar saber mais sobre ele, o grão; ou ela, a quinoa. Grata surpresa!

Planta nativa da Colômbia, Peru e Chile, que produz um grão de alto valor nutritivo, já era consumida pelos incas. Por causa de suas riquíssimas propriedades, parece que faz muito bem à nossa saúde. São tantos seus benefícios que nem vou relacioná-los aqui, é só procurar na internet que os interessados logo saberão. Dizem, inclusive, que não contém glúten.

Além disso, o melhor de tudo, é que se presta a grande variedade de pratos (*): doces ou salgados, frios ou quentes, saladas, tortas e sopas. Pode ser usado em massa de panquecas ou fazer o papel do trigo em tabules. Pode, ainda, substituir o arroz de vez em quando, cozinhando-o de maneira semelhante. Ou, se preferirem, transformá-lo num belo risoto de cogumelos ou camarões.

Na hora do refresco, seus flocos podem ser adicionados a sucos ou iogurtes.

É, enfim, alimento passível de agradar a gregos e troianos, moços ou velhos e até crianças. E, principalmente, aos vegetarianos.

(*) Há na internet inúmeras receitas com fotos de dar água na boca.