Muitos me perguntam por que insisto e, me exponho tanto, para defender a COMTUR. A resposta é simples e, tem explicações de fácil entendimento: primeiro, porque ela é a única alternativa que dispomos, para o desenvolvimento econômico da cidade. Segundo, porque ela é inocente. Pergunto a todos: quem concorda em condenar uma inocente? Imaginem os que puderem, se a Lei que a criou, fosse inicialmente regulamentada? Se, nestes 15 anos de sua existência, a Prefeitura tivesse lucidez para avaliar o compromisso social dos objetivos estatutários da empresa e os cumprisse? Ou, ao menos, não atrapalhasse? E quando, exercendo seu poder de Majoritária, indicasse administradores de sua confiança, porém pessoas, com comprovada capacidade prática e formação técnica compatível para dirigi-la? Se fosse obrigado, aos dirigentes indicados, pela majoritária, a apresentação de CVs compatíveis com a função e, de comprovada de capacidade técnica e prática? Quais deles atenderiam a estes requisitos básicos? Quais deles pertenciam, ao menos, ao trade turístico? Se entre os indicados, houvesse resignação, quando necessária, (pelo item anterior) e não vaidade? Quando questionamos o passado, dependemos sempre dos "SE". Para que questionar o passado "SE" "águas passadas não movem moinhos"? Para aprender como não perpetuar erros! Não creio, defendendo a COMTUR, estar sendo inconveniente a proposta do Sr Prefeito, de resgatar Ubatuba, seu fechamento não é condicional a esta pretensão. Muito menos, pretendo desafiá-lo em sua autoridade. Apenas não me furto em exercer minha cidadania. Assim, não devo aceitar acusações à COMTUR, pois seria avalizar e concordar, com todos os atos de quem a "estrupou" e que agora, utilizando-se de subterfúgios, pretende transferir a outros, suas responsabilidades. Não é correto. De toda forma, quero deixar aqui, muito claro, que tem sido extremamente incomodo, todos os tipos de comentários jocosos e pejorativos que ouço e, recebo, quando identificado como acionista da COMTUR. Principalmente, em declarações oficiais. Estas últimas considerações somam-se aos motivos iniciais, que justificam a minha defesa da continuidade da empresa. Acredito que de todos os demais minoritários também, pois afinal, são seus nomes e, suas respectivas reputações, que foram e estão sendo expostas na berlinda. Particularmente, continuar inerte, para assistir sua extinção, como já disse repetidas vezes, seria abandonar a luta dos meus sonhos, pelo futuro dos meus filhos e, dos filhos desta terra. P. S. É confortante perceber o número de vozes afinadíssimas no coral prol Ubatuba. Para ouvir ou participar, não tem sido necessário convidar. Muito bacana!
|