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Medicina e Saúde
03/05/2013 - 16h00
Fumar pode levar à catarata relacionada à idade
 
 

O tabagismo é um fator de risco conhecido para uma ampla gama de doenças. Agora, pesquisadores chineses encontraram fortes evidências de que fumar também pode aumentar o risco de catarata relacionada à idade, principal causa de cegueira reversível e perda de visão no mundo. Os resultados da pesquisa estão reunidos numa metanálise, publicada no Investigative Ophthalmology & Visual Science.

A equipe de pesquisadores chineses analisou dados de pacientes da África, da Ásia, da Austrália, da Europa e da América do Norte para comparar a prevalência de catarata relacionada à idade em indivíduos que fumavam e entre aqueles que nunca fumaram. Em seguida, fizeram a análise de subgrupos, buscando identificar fumantes atuais e ex-fumantes, bem como pacientes com os três subtipos de catarata relacionada à idade: nuclear, subcapsular e cortical.

Os resultados mostraram que todos os indivíduos que fumaram apresentavam um risco maior de catarata relacionada à idade. Um maior risco de incidência da doença estava associada aos fumantes atuais. Na análise dos subgrupos, os ex-fumantes e os fumantes atuais apareceram associados a dois dos subtipos da doença: a catarata nuclear (quando a opacificação é no núcleo central do olho, o cristalino) e a catarata subscapular (quando a catarata começa na parte de trás do cristalino e se espalha para a periferia ou bordas). O estudo não encontrou nenhuma associação entre o tabagismo e a catarata cortical, em que a nebulosidade afeta o córtex da lente.

Enquanto a análise global sugere que o consumo de cigarros pode aumentar o risco de cataratas relacionadas à idade, os pesquisadores apontam que mais esforços devem ser feitos para esclarecer os mecanismos subjacentes deste processo, pois o estudo atual mostra que a associação entre o tabagismo e o risco da catarata relacionada à idade diferem nos subtipos, sugerindo que os processos patofisiológicos podem ser diferentes nos diferentes tipos de catarata.

"Embora a catarata possa ser removida cirurgicamente para restaurar a visão, muitas pessoas permanecem cegas no mundo devido à falta de serviços cirúrgicos adequados ou devido às despesas que envolvem a cirurgia. Por isto, identificar os fatores de risco modificáveis para a doença pode ajudar a estabelecer medidas preventivas eficazes contra a catarata, bem como reduzir os custos com o tratamento em todo o mundo”, diz o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

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