"Rentabilidade de bancos brasileiros é recorde. Retorno obtido pelas instituições financeiras no país supera o das americanas; juros altos contribuíram para o resultado."
As duas frases, são manchetes do final de semana. Só faltaram esclarecer que contrapõe-se do outro lado do fiel, a fatura do custo social. Não irá demorar para surgir rumores no Congresso, que algumas legendas governistas estariam advogando, secretamente, para este casos de obtenção de lucros, um novo IMPOSTO. O Imposto Social, com alíquota de 100%. O objetivo seria taxar estes lucros, sob argumento de tratarem-se de atividades não produtivas, advindos de juros corretivos de políticas econômicas e cambiais. Não posso ouvir falar em atividade não produtiva, sem lembrar-me do MST. Já imaginaram, se o Movimento resolve invadir agências bancárias, questionando a improdutividade do segmento? E, que além de improdutivos, colhem lucros estratosféricos? Irão questionar as origens e os registros das Cartas Patentes e, dos Atos Declaratórios. Vão pleitear e "lutar" por direitos sobre a posse de um bom número de (boas e também lucrativas) agências. Afinal, é muito dinheiro, sem precisar plantar. O mote? Banqueiro é latifundiário de lucros! Imagino que esta atividade esteja bem mais preparada para enfrentar "invasões" do que os agricultores do Pontal.
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