Considerado pandemia em 2009, o vírus Influenza A (H1N1) ainda circula pelo mundo de forma sazonal, principalmente nos meses de outono e inverno. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe é realizada tradicionalmente no mês de abril justamente por ser o mês de início do período sazonal de maior circulação desses vírus. Além da imunização, que é a principal forma de prevenção, é possível evitar a gripe e sua disseminação com medidas simples, tais como: - evitar aglomerações; - realizar a etiqueta do espirro/da tosse: cobrir a boca e o nariz com lenço ou com a própria mão; - higienizar as mãos após tossir ou espirrar e após tocar superfícies que têm contato com grande número de pessoas (bancos e apoiadores de ônibus ou metrô, por exemplo). Fique atento aos sintomas, lembrando que os principais são febre e tosse, podendo apresentar também: - dor de garganta; - dor de cabeça; - dor muscular; - mal-estar geral; - dificuldade para respirar (sinal de gravidade); - vômito e diarreia são menos comuns, mas podem estar presentes. Grupo mais sensível a complicações pela gripe: - idade inferior a dois anos e superior a 60 anos; - gestantes e mulheres na fase pós-parto (até 45 dias); - portadores de doenças crônicas como asma, insuficiência cardíaca, anemia falciforme, diabetes mellitus e doenças renais; - pacientes com imunodepressão como pacientes oncológicos, transplantados, entre outros. Protocolo Influenza A H1N1 da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo: Com o objetivo de melhorar o atendimento e o fluxo dos pacientes que apresentam quadro respiratório, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo adotou em abril um protocolo especial de atendimento aos casos suspeitos de H1N1, envolvendo profissionais capacitados, aumento de equipe quando necessário, consultórios específicos para esse fim, dispensação de máscaras e lenços de papel no Pronto Socorro, além de recursos para higienização das mãos encontrados em todas as áreas da Instituição. Há também nesse Protocolo orientação quanto ao tratamento e manejo clínico dos casos. Nota do Editor: Drª Rebecca Saad Bellini é infectologista e coordenadora do Departamento de Controle de Infecção Hospitalar (DCIH) da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
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