"Psiquiatras definem como delirante alguém que tenha uma falsa visão da realidade e se aferre a ela com convicção, a despeito de argumentos e indícios claros contra essa percepção. Sua certeza resoluta pode assumir diversas formas. Nos delírios relacionais, um indivíduo vê todas as pessoas, os acontecimentos e objetos à sua volta como ligados a ele. Acredita que a vitrine da loja da esquina está lhe enviando mensagens, ou que determinado artigo de jornal dirige-se exclusivamente a ele. Já nos casos de delírios persecutórios, o indivíduo pensa que os outros o estão observando, ouvindo suas conversas ou seguindo seus passos. Conspirações têm grande chance de se tornarem populares, quando alimentam preconceitos ou superstições já existentes, e a crença na conspiração reforça essas posições. Nesse círculo vicioso, toda e qualquer conexão com a realidade é rapidamente perdida. E, se a teoria confirma velhas suspeitas, aceitas por muitos, o número de adeptos aumentará." - Thomas Grüter Assim, há pessoas que "fazem coro" sem saber cantar, ou mesmo sem entender de música. Tentam manipular, quando na verdade estão sendo manipuladas. São e estão na verdade "desafinadas" da verdade e da realidade.
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