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Opinião
31/05/2013 - 15h00
Educação para a vida
Fabrício Vieira de Moraes
 

Na educação contemporânea, a expressão “educar para a vida” tornou-se muito comum. Em um mundo competitivo, com as economias globais em xeque, essa expressão surge como sinônimo do desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho, bem como da preparação de jovens para o enfrentamento dos desafios de cenários marcados pela imprevisibilidade e pela transformação.

É verdade. A empregabilidade e a concorrência acirrada nos apontam um novo desafio da escola, que é preparar gerações para a sociedade da informação. Contudo, se essa é uma leitura possível de uma “educação para a vida”, também é igualmente parcial e incompleta.

Formar indivíduos para enfrentar os imperativos do mundo real é muito mais complexo, e temos – como educadores ou como pais – de buscar, cotidianamente, desenvolver todas as condições interdependentes de desenvolvimento pleno da vida.

Temos alguns exemplos concretos, tirados das notícias tristes que nos chegam pelos jornais: incêndios, violência, corrupção, preconceito. Há tanto a mudar, não é? Educar para a vida real, no caso brasileiro, é formar jovens capazes de construir mais rapidamente um país justo, que respeite as leis e abandone traços culturais da informalidade (que frequentemente se transformam em ilegalidade), e uma sociedade mais solidária e consciente da extensão de seus atos e de suas omissões.

Mais polícia, mais fiscalização e mais presídios não tornarão o país melhor. É necessário mais educação, mais jovens conscientes do poder do voto, dos direitos que devem reivindicar e da recusa em conviver com o improviso e com o descaso. Por trás das notícias ruins, há especialmente um país que carece de uma educação cada vez melhor, mais constante, mais democrática, mais completa. Ou seja, tudo isso tem a ver conosco, educadores, em nossas escolas, todos os dias.


Nota do Editor: Fabrício Vieira de Moraes é coordenador pedagógico do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva.

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