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Medicina e Saúde
05/03/2005 - 19h02
Diagnóstico da apendicite requer exame clínico
 
 
Ele é fundamental para diagnóstico da inflamação, uma vez que o apêndice pode se posicionar em locais de difícil avaliação; automedicação deve ser evitada

A apendicite aguda é a inflamação no abdome que mais leva crianças e jovens adultos para a mesa de cirurgia. Embora seja bastante freqüente, o diagnóstico algumas vezes se torna difícil. Isto porque o apêndice cecal pode assumir diversas posições na cavidade abdominal, sendo imperceptíveis até por exames avançados. Outro fator que torna a avaliação mais difícil é o fato de os sintomas, as vezes, serem muito parecidos com os de outras patologias como cálculo renal, infecção urinária e outras. Ligeiramente mais comum em homens que em mulheres, a proporção é de 3 para 2, ela se caracteriza por uma inflamação do apêndice cecal, após a obstrução do interior do apêndice.

Em virtude desta dificuldade diagnóstica, o Dr Fábio Peterlini e o Dr André Ivan Bradley Dias, cirurgiões pediátricos do Hospital e Maternidade São Camilo, alerta para a importância de o diagnóstico ser feito com base na história clínica e exame físico do paciente. "O exame é eminentemente clínico", afirma o médico, acrescentando que se deve evitar o uso indiscriminado de antiespasmódicos e antibiótico. "Ambos mascaram o quadro doloroso, prejudicando sobremaneira o exame físico e retardando o diagnóstico", alerta o Dr Pertelini.

CAUSAS - As causas mais freqüentes de obstrução do apêndice são material fecal calcificado, aumento do tecido linfático do apêndice, presença de parasitas intestinais, corpos estranhos e eventualmente tumores.

O sintoma mais freqüente é dor abdominal na chamada boca do estômago ou abaixo do umbigo que se irradia para a lateral direita e baixa do abdome. A dor pode ser seguida por náuseas e vômitos. À medida que o quadro inflamatório e infeccioso progride, o paciente pode ter dificuldade ao bater o pé no chão, referindo intensa dor abdominal, queixando-se inclusive, quando o carro passa em buracos. Pode apresentar dificuldade em estender a coxa direita, andando curvado, observando uma vermelhidão no rosto. "A riqueza dos sinais e sintomas varia de acordo com a posição que o apêndice se localiza na cavidade abdominal", afirma o médico.

TRATAMENTO PRECOCE - O tratamento precoce é fundamental para a redução das taxas de complicações pós-operatórias e do período de internação. "Quanto mais cedo se fizer o diagnóstico, mais simples a cirurgia e a recuperação pós-operatória", diz o médico.

O tempo de evolução da doença depende muito da agressividade da bactéria e da resistência do paciente, mas acredita-se que a perfuração do apêndice ocorra, em média, de 24 a 36 horas depois do início do quadro de dor.

Desde que diagnosticado e tratado precocemente, a evolução pós-operatória é bastante simples, sendo a alta hospitalar precoce, com a orientação de analgésicos e antibióticos, além de breve repouso antes do retorno às atividades normais.

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