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Opinião
05/08/2013 - 15h00
Distanciando as proximidades
Faustino Vicente
 

Numa de nossas viagens pelo estado de Santa Catarina, prestando consultoria em Gestão da Qualidade para o Comando da Polícia Militar de Chapecó, ouvimos a seguinte frase: “a tecnologia aproximou as distâncias e distanciou as proximidades”, o que nos levou a uma reflexão mais atenta sobre o tema.

O espetacular avanço da tecnologia trouxe inúmeros benefícios para a humanidade, invadindo todos os segmentos: familiar, científico, social cultural, religioso, empresarial, político etc.

Esse desenvolvimento pode ser acompanhado tendo como cenário o maior espetáculo da Terra - as olimpíadas.

A primeira olimpíada, dos tempos modernos, foi realizada em Atenas (1896) e a tecnologia da época era o telégrafo. Paris (1924), rádio. Berlim (1936), cinema. Helsinque (1952), placares eletrônicos. Roma (1960), televisão e telex. Tóquio (1964), cronômetros eletrônicos e células fotoelétricas. Munique (1972), transmissão de TV via satélite e em cores. Seul (1988), fax. Atlanta (1996), telefone celular. A partir de Sydney,(2000), a novidade foi a sedutora Internet. Ela ditou um novo estilo de relações nos segmentos de todos os portes e no cotidiano de cada um de nós.

Qual será a inovação tecnológica que será usada na transmissão das olimpíadas (2016), que acontecerá no Rio de Janeiro? Creio que, apesar dos bem-vindos, Facebook, iPad, Twitter, SMS, iPhone, tablet e tantos outros equipamentos e aplicativos da tecnologia da informação já disponível, nenhum “futurólogo de plantão” se arriscará a responder essa pergunta.

Apesar de todos os benefícios que a infovia nos proporciona, há um evidente descompasso entre o progresso material do mundo e a melhoria das relações interpessoais no nosso cotidiano. Esta evolui timidamente.

Que a bem-vinda tecnologia seja sempre coadjuvante em nosso intercâmbio de informações e experiências, deixando para as nossas relações interpessoais -“ao vivo e a cores”, - o privilegiado papel de protagonista.

Concluímos com a seguinte reflexão, recebida recentemente: “Doutor! Não levanto a cabeça, rio sozinho, não converso com as pessoas, falam comigo e não dou atenção... O que eu tenho Doutor?” Um smartphone...


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é consultor de empresas e de órgãos públicos, professor e advogado.

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