É difícil, nos dias atuais, encontrar uma mulher que não tome cuidados especiais com o rosto. Mas nem todas têm a mesma atenção com mãos e unhas, áreas bastante suscetíveis aos sinais da idade e que, por estarem mais expostas, sofrem agressões constantes. O próprio ato de lavar as mãos leva ao ressecamento e exige hidratação imediata. Outra dica é usar luvas protetoras para evitar o contato direto com detergentes e produtos de limpeza.

Como os raios solares não agridem apenas a face e o corpo, a proteção contra o sol deve ser dedicada também às mãos. "Muita gente esquece de passar o protetor nas mãos e, depois de algum tempo, sofre com as manchas do sol. E existe ainda o risco de câncer de pele", afirma a Drª Fabíola Tasca, dermatologista da Triple A Serviços Médicos. Cremes hidratantes que já contêm filtro solar (com fator de proteção 15 ou superior) devem ser reaplicados várias vezes ao dia.

Como protegem as extremidades dos dedos e são compostas por apenas 14% de água, as unhas merecem atenção redobrada. "Se estiverem quebradiças, opacas ou descoladas, temos um possível indício de doenças como micoses, diabetes e até problemas na tireóide", adverte a médica. Para permitir a respiração das unhas, deve-se passar esmalte antialérgico com pelo menos um dia de descanso, massageando-as semanalmente com cremes à base de uréia, lactato de amônia, vitamina A e E e óleo de Borage. Unhas fracas pedem complexos vitamínicos ou o uso de base fortalecedora com carbonato de cálcio. Removedores, só sem acetona.

Um problema bastante comum nos consultórios dermatológicos é o aparecimento de manchas nas mãos. As de cor amarronzada são normalmente decorrentes da exposição excessiva ao sol (melanose solar) e devem ser tratadas com cremes clareadores e renovadores de pele, como hidroquinona, ácido glicólico, vitamina C e ácido retinóico. Casos mais graves são solucionados com a aplicação de ácidos, peelings, laser ou nitrogênio líquido.