Em minhas reflexões sempre me recordo o quão árduo é nosso caminho no universo do Direito, mas elas também sempre me despertam todos os dias para me encher de esperança, vigor e coragem para um agir contínuo dentro dos princípios éticos não só profissionais, mas, sobretudo universais. A missão do advogado e de todos os atores do cenário jurídico é a cada dia trabalhar na busca da redução das desigualdades que levam às diferenças, às intolerâncias, à violência e à injustiça. Essa é nossa função social; somos responsáveis por nossos semelhantes. O Dia do Advogado é também o Dia do Estudante, que é comemorado no Brasil no dia 11 de agosto. O Dia do Estudante foi criado em 1927, em homenagem à fundação dos dois primeiros cursos de ciências jurídicas do país por D. Pedro I, e no dia 19 de maio se comemora o Dia do estudante de Direito. Ao se comemorar o Dia do Advogado devemos refletir acerca das mudanças pelas quais passam o nosso País. Nas palavras de Ophir Cavalcanti, ex-presidente nacional da OAB Brasil, “Não hesitar em clamar por justiça que aproxime os homens e faça prevalecer o Direito de cada um, sem distinção”. O advogado desempenha um papel de significativa relevância na construção de uma sociedade que realize a justiça, por ser essencial a administração da justiça; promove o contraditório, com isso garante as liberdades individuais por todos nós pactuadas para a existência do verdadeiro Estado Democrático de Direito e exercício da cidadania. Acredito no direito de todos e para todos que não oportuniza situações, realiza direitos concretos e fundamentados. Assim, defender a cidadania e valorizar a advocacia são mais que objetivos, são verdadeiras atribuições de cada advogado para a construção contínua da paz social, de profissionais do Direito qualificados e aptos a integrar o mercado de trabalho. Mantenham a independência e autonomia que nossa profissão exige e conquistou, porém, somente o conhecimento consolidado atualizado e atuante possibilita novos olhares sobre a justiça tradicional, novos paradigmas são essenciais para se resolver não somente lides judiciais, mas, conflitos sociais. Desfecho com as sábias palavras de Immanuel Kant, filósofo prussiano, que me orientam no seguir de nossa profissão: “Age sempre de tal maneira que a máxima de tua ação possa ser erigida em regra universal”. Nota do Editor: Monika de Barros Padilha é coordenadora do curso de Direito da Universidade Anhanguera UNIBAN - Unidade Marte.
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