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SEÇÃO
Crônicas
05/09/2013 - 15h03
Histórias de amor não morrem
Jorgenete Pereira Coelho
 

Toda história de amor tem começo e meio, mas não tem fim.

Ela sempre estará viva num cantinho da memória ou do coração de quem a viveu. Mesmo que o tempo passe, que outras histórias comecem, se foi, verdadeiramente, uma história de amor, ainda que tenha acabado para o mundo, nunca acabará dentro de alguém.

Ela sobrevirá sob a forma de lembranças, boas ou más. As lembranças podem vir quando menos se espera através de uma música, de um perfume, de um lugar que se conheceu ao lado daquela pessoa, de cenas de um filme antigo que assistiram juntos. Também sobreviverá sob a forma de saudade, sob a forma de mágoa, ou até de ódio. O ódio, o inverso do amor, mas o maior sinal de que ele, o amor, ainda pode estar bem forte dentro do peito. Se não estivesse, seria substituído pela indiferença (pelo menos aparente).

Uma história de amor “acabada” sempre volta em conversas com o melhor amigo, sempre é motivo de ciúmes do(a) parceiro(a) da história presente, é a sombra do passado sempre à espreita, esperando uma chance de, quem sabe, ser retomada.

Há amores que começam lentos, devagar, muitas vezes a partir de uma amizade. As relações vão se construindo pouco a pouco. Existe muito afeto, carinho, cumplicidade e companheirismo entre os envolvidos. Esses tipos de amor muitas vezes duram, duram muito tempo. Alguns até a vida toda, mas também podem acabar e, geralmente, quando acabam fica a velha amizade que, na verdade, também é uma forma de amar.

Entretanto, há histórias de amor que começam com uma paixão arrebatadora. Os apaixonados são capazes de cometer loucuras para estarem juntos. Muitas vezes há obstáculos que parecem intransponíveis, mas a paixão é tanta que não há nada que os faça desistir. Lutam, contra tudo e contra todos, para viverem seus momentos tórridos de amor. Um é o ar que o outro respira, é a alma, é o corpo, é o tudo. Sem o seu tudo, a vida é nada, não vale a pena.

Porém, num belo dia, sem se saber por que a paixão esfria. Não se querem mais, não se desejam mais, não há mais compatibilidade. O amor não sobreviveu às pressões, às cobranças, ao egoísmo, aos ciúmes, aos problemas que surgiram pelo caminho. Cada um foi para o seu lado. Talvez um tenha saído mais machucado que o outro. É preciso de algum tempo pra curtir o luto e só depois abrir o coração novamente para alguém entrar. Mas acabou? Acabou pra valer? Não, nunca mais aquele amor será totalmente esquecido. Por quê? Porque histórias de amor podem terminar, mas não morrem. Não enquanto seus protagonistas viverem. Em algum lugar, no íntimo de cada um, elas estarão guardadas para sempre.

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