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Opinião
08/09/2013 - 17h03
Transparência lubrificante
Marco Antonio Papini
 

O sucesso de uma empresa não depende apenas de um bom plano de negócios, mas também da comunicação perfeita entre as suas diversas áreas. Contudo, a verdadeira ‘graxa’ para o bom funcionamento de toda essa máquina é a relação harmoniosa entre a alta administração e o departamento contábil.

Da informação gerada pelos dois depende o próprio êxito da corporação. Todos precisam entender que estão no mesmo barco e devem partilhar os bons e maus momentos, uma visão que nem sempre prevalece, infelizmente.

Cabe aos gestores, sejam eles diretores ou gerentes, municiar o contador com informações detalhadas sobre as operações da empresa, sua produção, os contratos e as parcerias que celebra. Embora muitas vezes sigilosos, esses dados são essenciais para nortear o trabalho analítico da contabilidade.

Hoje, a comunicação interna entre as diversas áreas da maioria das companhias nacionais ainda é muito rarefeita. Seria vital ao contador, por exemplo, saber se um contrato de construção é de curta ou longa duração e o quê exatamente o documento prevê, permitindo assim ao profissional vislumbrar um passo adiante.

Conhecer o conteúdo de determinados documentos facilita igualmente o registro das operações no balanço, e a transformá-las em informações realmente estratégicas. Isto certamente se resolveria com reuniões periódicas. Se a alta administração tiver dúvidas sobre aquilo que pode ou não divulgar, poderá solicitar a ‘mediação’ do departamento jurídico, mas jamais ser omissa.

Partindo de uma revisão analítica, o contador poderá executar o estudo mais aprofundado dos resultados mensais ou de outros períodos, inclusive compará-los. Ao identificar determinados índices, será capaz de traçar planos e metas mais consistentes, sempre com o aval de gerentes e diretores.

A cada três meses é preciso realizar uma revisão das atualizações das provisões, e este ajuste deve ser levado adiante após um acerto entre os departamentos administrativo e contábil. Neste momento é igualmente necessário e crucial haver uma ampla troca de informações entre ambos.

A contabilidade precisa saber até mesmo o que a administração e as gerências esperam do seu trabalho. Afinal, no concorrido e muitas vezes nada benevolente mundo corporativo, a comunicação limpa e sem ruídos é o melhor lubrificante para manter eficazes e velozes todas as engrenagens da organização.


Nota do Editor: Marco Antonio Papini é sócio-diretor da MAP Auditores Independentes e vice-presidente da CPAAI Latin America.

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