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Medicina e Saúde
23/09/2013 - 18h00
Alguns medicamentos engordam. Você sabe quais são?
 
 
Retenção hídrica, aumento do apetite ou lentidão no metabolismo são alguns dos efeitos colaterais de remédios que levam ao aumento do peso; endocrinologista dá dicas de como lidar com isso

Algum tempo depois de iniciar o uso de uma medicação, muitas pessoas queixam-se de ganhar de peso. Em geral, isso acontece com quem faz uso de anticoncepcionais, antidepressivos, corticóides e ansiolíticos. Mas será que existem formas de prevenir esse tão indesejado efeito colateral?

“O ganho de peso decorrente de medicamentos pode ser devido à retenção de líquido, lentidão no metabolismo ou aumento no apetite, causado pelos próprios medicamentos”, explica a endocrinologista Andressa Heimbecher. Segundo ela, controlar mais de perto a dieta e priorizar a realização de atividades físicas são as melhores formas de combater o problema.

A médica alerta que é preciso entender como cada medicamento age no organismo para poder controlar esse ganho de peso. Os anticoncepcionais, por exemplo – principalmente aqueles de alta dosagem hormonal – causam retenção hídrica. “Logo que o efeito da medicação passa, o líquido será eliminado, bem como o peso excedente”, diz.

Em outros casos, não é tão fácil perder o peso adquirido. “O problema se concentra naqueles medicamentos que causam aumento do apetite ou deixam o metabolismo mais lento”, enfatiza a especialista. Nesses casos, a pessoa come mais ou gasta menos energia, o que acarreta um ganho de peso sob forma de massa de gordura. “E isso não vai desaparecer com o final do tratamento”, alerta Andressa.

Ela lembra, no entanto, que a via comum para o ganho de peso sempre é o comer mais. “Quando uma pessoa tem aumento de apetite, pode comer alface ou chocolate e os resultados para o peso serão diferentes”.

Andressa aconselha que o paciente peça ao médico a substituição de um medicamento que gere aumento de peso por outro que não tenha esse efeito, sempre que possível. “Mas se o uso do medicamento for inevitável, o mais importante é controlar a dieta mais de perto e de forma mais rígida”, considera. E ressalta: “exercício físico, também nesses casos, é fundamental.”

Conheça os medicamentos que podem gerar ganho de peso

1) Antidepressivos tricíclicos, como amitriptilina e nortriptilina: causam aumento de apetite e, por consequência, ganho de peso. Já os inibidores de receptação de serotonina (fluoxetina, por exemplo), não estão associados ao ganho de peso e podem ser utilizados nos estados ansiosos. A exceção é a paroxetina.

2) Anti-histamínicos como cetirizina ou fexofenadina. Os anti-histamínicos são componentes de muitas medicações anti-alérgicas. Alguns antidepressivos têm efeito anti-histamínico.

3) Medicações anti-psicóticas da classe dos anti-psicóticos atípicos, como olanzapina – usada para esquizofrenia e transtorno bipolar – e risperidona – usada no tratamento do transtorno bipolar, psicose e transtorno obsessivo compulsivo. “Muitos também ocasionam aumento de resistência insulínica podendo levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2”, completa a endocrinologista.

4) Anti-hipertensivos beta-bloqueadores, como atenolol e metoprolol. Eles aumentam a sensação de fadiga, contribuindo para a inatividade física e redução do gasto energético.

5) Corticóides: aumentam a retenção hídrica e geram resistência insulínica. Além disso, são estimuladores do apetite e podem reduzir a taxa metabólica.

6) Medicamentos para o controle do diabetes, como os da classe das sulfoniluréias: glibenclamida, glicazida e glimepirida. Aumentam os níveis de insulina no sangue, ocasionando aumento de apetite e acúmulo de gordura. O uso de insulina também está associado ao aumento de peso. Outros medicamentos da classe das glitazonas – pioglitazona e rosiglitazona – geram retenção hídrica e aumentam o processo de diferenciação das células de estoque de gordura.

7) Estabilizadores de humor: ácido valpróico e o lítio causam aumento de apetite e, portanto, ganho de peso.

8) Anticoncepcionais de dosagens mais altas são associados ao ganho de peso por retenção hídrica.

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