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Opinião
30/09/2013 - 11h04
O novo cenário da gestão de resíduos no Brasil
Kelly Regina Linzmeirer de Lima
 

O que a maioria de nós conhecia apenas pelo nome ‘lixo’ ganhou nova nomenclatura há três anos: rejeitos. Isto é, os resíduos que no momento não contam com tecnologia para reciclagem ou recuperação e que devem ser encaminhados para o aterro sanitário. Assim, a PNRS (Política Nacional de resíduos sólidos) estabelece mudanças na destinação de resíduos sólidos: materiais recicláveis devem retornar à indústria como matéria prima, os orgânicos deverão ser encaminhados para compostagem.

Para que cada resíduo tenha o destino final adequado, é necessário que a coleta seletiva seja realizada de forma efetiva para que cada tipo de material separado ingresse no processo correto de reciclagem.

A coleta seletiva, atualmente realizada por poucos municípios brasileiros, deve ser uma prática comum, possibilitando que as cidades consigam gerenciar os seus resíduos de maneira correta em toda cadeia de consumo: hospitais, indústrias e comércio têm a responsabilidade de elaborar, implementar e executar planos de gerenciamento de resíduos que são avaliados e monitorados por órgãos ambientais específicos. Além disso, os municípios, em parceria com a população, devem elaborar propostas, através das conferências municipais, que diminuam o impacto causado pelos resíduos destinados de forma incorreta.

Desta forma, para que o município consiga encaminhar os resíduos de forma a cumprir a PNRS, temos que munir a população de informação para que separem os resíduos corretamente, seguindo quatro categorias: Orgânicos, Rejeitos, Materiais recicláveis e Materiais perigosos. Como exemplo o modelo abaixo:

• Recicláveis: Embalagens de alimentos, produtos de limpeza, alguns vidros, embalagens de longa vida, latas, papéis limpos.

• Rejeito: Papel higiênico, papéis sujos, fraldas, bitucas de cigarro.

• Orgânico: Restos de alimentos, folhas, gramas e podas.

• Perigosos: Pilhas, lâmpadas, baterias, restos de remédios, e produtos como inseticidas.

Lembrando que os materiais perigosos como pilhas, baterias, lâmpadas, óleos lubrificantes, pneus, produtos eletroeletrônicos e ainda embalagens de agrotóxicos, devem contar com a gestão municipal para realizar a logística reversa, ou seja, que esse resíduo retorne ao fabricante.

Dentro desse cenário é imprescindível a participação de cada cidadão, cada um gerenciando suas sobras, para que as palavras sustentabilidade e cidadania sejam de fato exercidas.


Nota do Editor: Kelly Regina Linzmeier de Lima é bióloga especialista em Gestão Ambiental e professora do Grupo Anhanguera Educacional.

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