Um programa de eventos relacionados ao mercado imobiliário como nunca vimos está para começar. Trata-se do 17º Congresso Nacional do Mercado Imobiliário (Conami), programado para ocorrer de 13 a 16 de outubro. Os preparativos não deixam dúvidas: este será um evento imperdível para quem quer saber tudo a respeito de gestão do setor de imóveis e condomínios. Desafios, perspectivas e oportunidades serão analisadas pelo que podemos chamar de tropa de elite em lideranças nessa área. Para termos uma ideia da importância do evento, é necessária uma noção precisa desse mercado pujante. Poucos a têm. Pouquíssimos são capazes de entender seu mecanismo nem sempre visível. Quem acompanha a dinâmica do mercado sabe que não é fácil. Ele não está sujeito à lógica da economia. Participar desta edição do Conami pode ser o caminho para entendermos melhor o que se passa nesse segmento vital para a economia brasileira. Administração de condomínios, gestão de recursos humanos e sucessão em empresas familiares, panorama internacional, mercado de locação, questões jurídicas, comunicação multimídia, visitas técnicas imperdíveis. A questão da comunicação multimídia é uma das estrelas da agenda. O programa de autorregulamentação da administração de condomínios está pronto. Chegou a hora de colocar em prática esse tema que vem sendo exaustivamente debatido e aperfeiçoado entre aqueles que operam nesse mercado. É o passo que falta para a atividade ganhar o status há muito merecido, em meio ao ruído de uma concorrência nem sempre ética e civilizada. Não é necessário dizer que condomínios são outro destaque da agenda. A delicada gestão condominial está sendo ameaçada por empresas não especializadas. Quem tem tradição no segmento conhece a complexidade da gestão dos modernos condomínios. Eles são agora alternativos, flex, mistos e existem de todos os tamanhos. Destinam-se a um público tradicional, mas também aos que representam novíssimas demandas. Quem investe na aquisição de imóvel – seja para a revenda ou locação – precisa aprender muito e a curto prazo sobre as novas nuances desse mercado. Estamos prontos para os empreendimentos verdadeiramente sustentáveis? Temos ideia do custo-benefício de um imóvel verde? Quem se beneficia desse imóvel que preserva recursos naturais finitos? O custo ambiental de um empreendimento pode ser o seu custo real, aquele que “sobra” para a coletividade. A sociedade egoísta perde dinheiro. A sociedade (ou o círculo de negócios) egoísta é míope. Não são problemas fáceis de resolver. Contudo, a nova perspectiva pode mudar muito do que até então estamos fazendo. Pode ser o fim de nossa antiga régua de cálculo. Não pode haver aventura. Não pode haver primarismo. Não pode haver improviso. É um momento bem-vindo porque, com o Conami, serão beneficiados literalmente todos aqueles que se conectam ao segmento. Participando e acompanhando cada etapa do programa, mesmo aqueles que não se conectaram até agora poderão aprender. Nós não seremos os mesmos depois do Conami 2013. Nota do Editor: Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), presidente-eleito da Fiabci/Brasil e diretor do Grupo Hubert.
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