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Crônicas
13/10/2013 - 10h00
Um diário público!
Deivith Camargo
 

As redes sociais ganharam força, hoje são de forma indiscutível umas das maiores ferramentas de comunicação e, todo este fenômeno vem acontecendo num crescente, fomentado pela tecnologia que avança a cada “piscar de olhos”. E o avanço somado à acessibilidade permite que as pessoas possam compartilhar aquilo que estão vivenciando, desejando, para sua vida e para vida dos outros. Mas, vale sempre lembrar: exposição em demasia não faz bem. Para tudo tem um limite e na vida virtual esta máxima é sempre válida ou fundamental. Falo “vida virtual”, porque percebo que muitos assumem identidades diferentes daquelas que as postagens denotam. Por ora, parece que há seres perfeitos, seres do bem sempre praticando o bem, num mundo de maravilhas. Sabe aquele tal de politicamente correto? Tá cheio nas redes sociais. E de repente, vemos que muitos caminham na passeata do “faça o que falo, mas não faça o que faço”. Discurso furado, fala vazia. Não adianta agradar alguém mentido para si mesmo, isso vale para nossas relações extras redes sociais.

Vejo que certas pessoas utilizam das redes sociais para noticiar fatos da vida. Tudo bem, eu também já utilizei e utilizo para tal fundamento. Todavia, algumas noticiam fatos da vida íntima e parece que estão compondo um diário, só que com um pequeno grande detalhe: público! Todos leem, todos têm a possibilidade de curtir, de comentar e de compartilhar. E, o virtual está ocupando o espaço humano, o virtual está suprindo os seres de carne e osso, muitos se preocupam mais com a reputação virtual do que com a reputação habitual, estranho, no mínimo. Vejo famílias em que o diálogo se perdeu, estão todos “on line”. Ora, ora, não sou eu o dono da razão, faço apenas algumas ponderações que acredito serem interessantes e sempre possíveis de praticá-las.

Nestas redes, há um jogo de quem pode mais, a foto que é mais compartilhada, a postagem que é mais curtida, o fato mais comentado e quem tem mais amigos virtuais (acho tão importante os presentes). É fantástico entender este fenômeno que vem imbuído de ônus e bônus e, cabe ao usuário destinar a forma de usá-lo. As redes são importantíssimas se queremos praticidade, facilitam o diálogo com pessoas distantes, num custo irrisório. Servem de vitrines para vender, trocar, alugar qualquer tipo de produto, sem sair do lugar. É também um boletim de informações, de notícias em tempo real. Acompanhamos o nascimento de alguém próximo de nós e depois o crescimento, algo que seria impossível sem este meio facilitador. Enfim, há muitos pontos positivos.

Assim, como tudo na vida, o dosar é necessário, mediar o tempero das coisas, “o sal e o açúcar” de nossas relações em qualquer forma de convívio. A exposição exagerada não faz bem, converse fatos íntimos com quem realmente conhece, frente a frente, olho no olho. E, vamos desta forma usufruir do magnífico mundo virtual, que como já disse, avança a cada dia. E, lembre-se sempre: a vivência é tua, a rede é pública!

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