A aterosclerose, um fenômeno que pode afetar artérias de vários órgãos, atinge de 10 a 30% da população adulta. De acordo com o cardiologista do Instituto de Cardiologia e professor do curso de pós-graduação da Fundação Universitária de Cardiologia do RS, Rogério Sarmento Leite, na aterosclerose a artéria se altera e reage sob diversos estímulos nocivos, favorecendo o depósito de placas de gordura e cálcio em suas paredes levando o que promove sua obstrução. A aterosclerose é um fenômeno que pode afetar artérias de vários órgãos como as que vão para o coração e o cérebro, as carótidas, na aorta, essa grande artéria que distribui o sangue para o corpo todo, nas artérias dos membros inferiores e nas que irrigam as vísceras. A doença é capaz de produzir alterações enormes na sua evolução relativas à diminuição do fluxo de sangue em determinados órgãos. Um exemplo comum é o que acontece nas artérias coronárias. Segundo o médico Rogério Sarmento Leite, uma das características da aterosclerose é de não ter um padrão de apresentação único. "As placas podem ser leves, moderadas ou graves. Todas elas uma ameaça em potencial, especialmente quando inflamam e rompem", revela. É muito importante que a aterosclerose seja prevenida através de diagnósticos precisos. Devido a isso, estão sendo desenvolvidas modernas técnicas minimamente invasivas da terapia endovascular que permitem um diagnóstico preciso e oferecem um grande leque de possibilidades terapêuticas. O II Simpósio de Terapia Endosvascular do IC/FUC, que acontecerá dias 01 e 02/04 em Porto Alegre, irá apresentar alguns desses modernos dispositivos que aliviam sintomas, melhoram a qualidade de vida e aumentam a sobrevida.
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