Alegres, companheiros e considerados os melhores amigos do homem, os cães costumam trazer felicidade para o ambiente familiar. Mas, para que esse convívio realmente seja agradável é preciso adequar os hábitos da família, se o cãozinho ficará muito tempo sozinho, e características da casa, se for um apartamento, por exemplo. Segundo Leriel Gaio, proprietário do Cãozinho Curitiba (www.caozinhocuritiba.com.br), o maior portal de filhotes do sul do país, é necessário tomar alguns cuidados na hora de escolher este parceiro, para garantir uma boa convivência. “É importante pensar na raça do bichinho, no espaço da casa e na idade da criança. Os cães são indicados até mesmo para bebês, pois eles estimulam positivamente o olfato, a visão, a audição e a percepção”, afirma.

Para crianças entre um e sete anos, Leriel Gaio indica cães mais robustos e de porte pequeno como Schnauzer, Shitzu e Lhasa. “Cães demasiadamente pequenos, como Yorkshire, Chihuahuas, Maltês, entre outros, têm a estrutura física mais frágil e, mesmo sem intenção, as crianças podem machucá-los. Acima dos sete anos já estão mais aptas a cuidar dos filhotes menores”, esclarece. Os de médio a grande porte, como o Golden Retriever ou o Labrador, também não são recomendados para essa faixa etária. “Os cães crescem em uma velocidade diferente de nós e em seis meses estarão praticamente adultos e as suas brincadeiras poderão derrubar ou machucar uma criança”, explica. “Uma boa escolha hoje evita que os pais limitem o contato do filho com o cãozinho no futuro, e consigam manter a magia dessa convivência na vida da criança”.

A raça e o espaço físico da casa também precisam ser levados em consideração. “O perfil do filhote deve agradar toda a família para evitar conflitos provocados pela conduta do animal”, comenta Leriel Gaio. “Cães menores são mais indicados para apartamentos e, além disso, acompanham as crianças por mais tempo durante o dia, nos momentos de estudo e de lazer. Isso não acontece com um de porte maior, pois costumam ficar nas áreas externas da casa”, esclarece.

Leriel explica que a raça determina o comportamento do animal. “É importante saber qual escolher, pois existem muitas raças temperamentais e outras mais dóceis e tranquilas”, observa. Ainda é preciso verificar o tipo de função que exercerá na casa e a disponibilidade para cuidar do bichinho. “Algumas raças precisam de mais cuidados. Devem ter uma rotina frequente de passeio para evitar a obesidade e o estresse do animal”, alerta.

Na hora dos cuidados com o cãozinho, as crianças precisam aprender a ajudar. “Estabelecer algumas tarefas ajudam a mostrar que o animal não é um brinquedo e precisa de carinho, cuidados com a alimentação, água fresca e higiene”, ressalta Leriel Gaio.